Estarão presentes 120 pessoas, com idade entre 16 e 29 anos, que atuam em telecentros, escolas públicas e centros comunitários.
03/04/2012 – Será realizado nos dias 13, 14 e 15 de abril, no Centro de Treinamento e Eventos do CNTI, em Luziânia (Goiás), o 2° Encontro Presencial de Monitores do Polo Centro-Oeste, da Rede Nacional de Formação do Programa Telecentros.BR. O encontro é organizado pela ONG Programando o Futuro, responsável pelos cursos de formação do Polo Centro-Oeste, que compreende os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, e as regiões do Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas Gerais, além do Distrito Federal.
“O encontro presencial é um momento muito importante, pois é a oportunidade de conhecermos os projetos comunitários dos monitores e para que ao mesmo tempo esses monitores se articulem em rede em suas comunidades. A programação do encontro está repleta de debates e oficinas práticas que vão contribuir ainda mais para a atuação dos monitores nos Telecentros”, disse Vilmar Simion, coordenador executivo do Polo Centro-Oeste do Programa Telecentros.BR.
Estarão presentes no encontro 120 monitores bolsistas, com idade entre 16 e 29 anos, que recebem auxílio financeiro do Governo Federal para atuar nos Telecentros, e os não bolsistas, que são agentes de inclusão digital que atuam em escolas públicas, centros comunitários, ou foram beneficiados pelos programa de Inclusão Digital, do Governo Federal, o GESAC e os Telecentros Comunitários. Além dos monitores, participarão do encontro nove tutores e uma supervisor do Polo Centro-Oeste.
O Encontro Presencial faz parte da carga horária de capacitação do monitores bolsistas e não bolsistas, que compreende também 480 horas de conteúdo em ambiente virtual de aprendizagem, por meio da plataforma Moodle.
“Nossa expectativa é que esse encontro promova a construção de mais “redes” entre os monitores como agentes de inclusão digital. Estamos apostando também que os conteúdos selecionados possam servir como um pontapé para que os monitores desenvolvam seus projetos comunitários a serem implementados nos telecentros onde atuam”, disse Silvana Lemos, coordenadora pedagógica do Polo Centro-Oeste, do Programa Telecentros.BR.
O primeiro dia do encontro será dedicado a mesa redonda “Juventude, Telecentros e a Rede Nacional de Formação do Programa Telecentros.BR”, conduzida Pedro Prata, coordenador-geral de Gestão da Secretaria Nacional de Juventude, Clayton Mello, gerente de Educação e Tecnologia Inclusiva da Fundação Banco do Brasil e Vilmar Simion, coordenador executivo do Polo Centro-Oeste do Programa Telecentros.BR. No período da tarde será realizada a dinâmica “Se Jogando na Rede”, onde os monitores terão oportunidade de conhecer e trocar experiências com os tutores, que são referências no percurso de aprendizagem no ambiente de ensino à distância.
No segundo dia de encontro haverá duas mesas redondas: “Economia Solidária”, com a professora da Universidade de Brasília, Sônia Marise e “Organização Participativa”, com Roberto Fernandes, do Movimento dos Sem Terra. Em seguida os monitores apresentação as propostas de projetos comunitários que eles pretendem desenvolver nas comunidades onde atuam. À tarde acontecerão as oficinas de Software Livre, Manutenção de Computadores, software de edição de imagens “Gimp”, Empreendedorismo Social e Captação e Captação e Edição de Vídeo.
O terceiro dia começa com a mesa redonda “Mobilização em Rede”, com Beatriz Tibiriça, diretora da ONG Coletivo Digital e Jovita Rosa, coordenadora do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral. A tarde as oficinas serão de Ciberativismo, Graffite, Captação e Edição de Vídeo, Desenho Sonoro e Redes Sociais. Logo em seguida haverá uma atividade sobre o Plano de Ação do Projeto Comunitário e avaliação final do Encontro. Para encerrar o evento acontecerá uma mostra dos projetos comunitários desenvolvidos pelo monitores.
Beatriz Tibiriça, que participará da mesa redonda sobre mobilização em rede e vai ministrar a oficina de ciberativismo diz que os monitores do Programa Telecentros.BR têm papel fundamental na construção de uma rede que promova a inclusão digital. “Os monitores formam hoje a maior rede, em número de sujeitos e em participação nas redes sociais, de inclusão digital do Brasil. Temos um contingente efervescente de jovens que nasceram na era digital e que entendem ou podem entender esse espaço, como um espaço de conversa, de diálogo, de namoro, de trabalho, de participação cidadã e de intervenção política”. (Ana Carolina Sodre, assessora de comunicação da ONG Programando o Futuro)
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