22/06/2011
Está no ar a edição de junho da revista ARede. Como diria Eustáquio, um catador de material reciclável do Centro de São Paulo, “não é nos gloriando não”: leiam, a edição está muito boa. Na matéria de capa, “Com quantos cliques se faz uma democracia?“, discutimos qual é a relação entre a dificuldade de acessar bons serviços em sites públicos e o uso da internet por cidadãos comuns de todo o mundo, em defesa de uma nova democracia. Por que os governos ainda não sabem usar a rede tão bem quanto os cidadãos?
Isso tem a ver com “Democracia interativa já“, o artigo do mês de Sergio Amadeu. Amadeu fala sobre o movimento 15-M e o No Les Vote, movimentos sociais da Espanha, onde pessoas se organizaram para tomar praças em todo o país e denunciar a falência dos grandes partidos, a corrupção. E pedir “Democracia Real Já”.
A entrevista do mês é com a secretária Lygia Pupatto, que em maio assumiu a recém-criada secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações. É a primeira entrevista da secretária publicada na internet, além da que ela concedeu ao portal do proprio ministério. Ela fala dos programas de inclusão digital, revela as novas orientações para a formação dos monitores dos telecentros e chama atenção para o protagonismo das comunidades nas cidades digitais.
Na editoria na escola, a matéria é “Liberar o conhecimento é que é legal“, e o tema são os direitos autorais. Enquanto o Ministério da Cultura rediscute a reforma da Lei de Direito Autoral, a criminalização do uso de literatura acadêmica ganha fôlego na iniciativa privada. Os direitos autorais também estão no centro do debate sobre o controle externo do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, que recolhe direitos autorais de músicas e obras audiovisuais. A matéria se chama “O fim da festa do Ecad“.
O Voz nas Comunidades, jornal digital e impresso feito pela comunidade do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, é destaque em outra matéria. Veja como o jornal, respeitado dentro e fora da comunidade, foi criado e como ele é feito. A matéria se chama “Fala, comunidade!“
Boa leitura!
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