17/08/2010
É preciso incluir, no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), ações de alfabetização digital. Esta é a opinião de Cláudio Prado, participante da Casa de Cultura Digital, expressa em sua contribuição ao processo de formulação participativa do PNBL realizado no Fórum Brasileiro da Cultura Digital.
Os programas de inclusão e cultura digital, explica ele em sua contribuição, dependem de cidadãos alfabetizados em cultura digital. “Os processos de alfabetização são demorados e sua ausência inviabiliza o uso pleno da infraestrutura de conexão”, escreveu Prado. Assim, ele propõe incluir, nas aspirações do PNBL, várias iniciativas de formação, para qualificar o acesso dos cidadãos à rede:
. a aderência aos programas de formação em cultura digital de governos (pontos de cultura);
. a facilitação e fomento de alfabetização digital livre, para fomentar o crescimento da cidadania digital autônoma;
. a criação de iniciativas de qualificação de acesso dentro de programas como o Computador para Todos, o Um Computador por Aluno, o Cultura Viva e também em lan houses e outras iniciativas de inclusão digital;
. o fomento de programas de governo voltados à educação digital livre;
. o estabelecimento de metas de alfabetização digital no Plano Geral de Metas de Universalização das telecomunicações;
. o fomento de sinergias entre programas de acesso comunitário dos governos com iniciativas da sociedade civil organizada (ações de cultura digital) e da iniciativa privada (lan houses).
Veja a contribuição de Cláudio Prado aqui.