Cultural Digital em busca da estadualização

Reunidos hoje no espaço Tenda, da 9ª Oficina de Inclusão Digital, em Brasília (DF), representantes de Pontos e Pontões de Cultura Digital discutiram estratégias para ampliar as ações de formação.

23/06/2010
Áurea Lopes, da 9a. Oficina para Inclusão Digital

Assim como os telecentros se expandem pelo país por meio dos editais que permitem a participação de Estados nos programas de inclusão digital do governo federal, os Pontos de Cultura Digital esperam ampliar sua abrangência, ganhando uma categoria específica nos próximos editais do Ministério da Culturai. Atualmente, existem 30 Pontos de Cultura Digital no Brasil, todos de iniciativa do programa federal.

Pedro Jatobá, do Pontão Iteia, vinculado ao Instituto Intercidadania, na Bahia, explica que o grande mérito da estadualização é poder garantir uma política de formação continuada nos Pontos e Pontões. A capacitação, de acordo com ele, deve ser feita nas pontas, sob a gestão dos coletivos locais. “Temos que levar a formação aos pontos mais distantes e de difícil acesso, assim como a TV chega às aldeias em reservas indígenas. Nosso papel é ir lá, na ponta, para que essas pessoas que realmente não têm acesso ao conhecimento, se integrem às redes que compartilham e criam conhecimento”, disse Jatobá, que se prepara para iniciar mais uma caravana de formação em Pontos de Cultura, desta vez na região Centro-Oeste.