13/04/2010 – (Do Tele.Síntese) Oferecer internet à população em telecentros e praças públicas é apenas a primeira fase a cidade que um dia quer chegar a ser digital. Para chegar lá tem que oferecer serviços eletrônicos e depois integrá-los integralmente, de tal forma que possam ser prestados em ambiente virtual. A receita é de Renato Stucchi, diretor da área de gestão pública municipal do CPqD, apresentada durante o 7º Wireless Mundi, promovido pela Momento Editorial e TechPolis Consultoria em São Paulo.
Stucchi, que apresentou um modelo de evolução das cidades digitais, com seis fases e diferentes serviços, chamou a atenção dos gestores públicos que o desenvolvimento de um projeto de cidade digital demanda planejamento e saber onde se quer chegar, sem perder de perspectiva que o foco tem que ser sempre o cidadão.
Dentro do conceito de cidade digital desenvolvido pelo CPqD, as metas de médio prazo devem incluir gestão acessível (nas áreas sociais e mesmo administrativo-financeiras), oferta TV digital interativa aliada à comunicação móvel, que permitirá a oferta de serviços públicos e de governo (serviços, conteúdo, comunicação, elearning e games). O executivo insistiu que a educação a distância é serviço imprescindível para uma administração qualificar seus profissionais que trabalham na ponta, no atendimento ao cidadão.
Já as metas de longo prazo, que levarão mais de década para serem alcançadas, vão até onde a imaginação alcança, da gestão e controle inteligente das vias públicas a distribuição inteligente de energia para poupar recursos escassos e o gerenciamento também inteligente da ocupação do solo, para evitar sua ocupação inadequada e a degração do meio ambiente.