Que tipo de formação os projetos de inclusão digital devem proporcionar?

Os projetos de inclusão digital têm pela frente o desafio de preparar pessoas para fazer a gestão dos telecentros e estimular a apropriação da tecnologia pelos cidadãos. Como fazer isso?

 

08/02/2010 – No final do ano passado, a revista ARede publicou uma matéria sobre os programas de capacitação de agentes de cultura digital, ou monitores, em projetos de inclusão digital. O gancho da matéria foi o debate sobre a Rede Nacional de Formação, uma das ações previstas pelo programa Telecentros.Br. A rede de formação vai pagar oito mil monitores com bolsas do CNPq e vai dar cursos de capacitação para todos os bolsistas e mais 2 mil pessoas, a serem escolhidas pelas entidades que vão gerir os telecentros.

O objetivo da matéria foi debater o tipo de capacitação necessário para garantir o bom funcionamento dos telecentros, mas não apenas para isso. Os entrevistados vão além e falam sobre a apropriação da tecnologia e o potencial de mudanças que o uso das tecnologias da informação e da rede gera na vida das pessoas e nas comunidades. Agora, publicamos a íntegra de algumas das entrevistas realizadas para a matéria. Elas mostram o alto nível de reflexão acumulada por pessoas que trabalham com formação e inclusão digital e podem contribuir para o surgimento de novos questionamentos e ideias.

As entrevistas foram concedidas por Dalton Martins (Lidec/SO), Vilmar Nascimento (Programando o Futuro/DF), Luzineide Miranda Borges (PISD – Programa de Inclusão Sociodigital/BA), Beatriz Tibiriça (Coletivo Digital/SP) e Dennie Fabrizio (Puraqué/PA). ARede está aberta para a publicação de outras contribuições sobre o tema. É só enviar para o e-mail momento@momentoeditorial.com.br .