Proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos exclui lixo eletroeletrônico

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) excluiu os fabricantes de produtos eletroeletrônicos da obrigação de implantar sistemas de logística reversa.

 

Estes sistemas responsabilizam os fabricantes pela destinação final, reutilização ou reciclagem de seus produtos, depois do ciclo de uso. O lixo eletrônico contém substâncias nocivas ao ambiente e não há política, no Brasil, para a sua reciclagem. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a implantação desses sistemas elevaria demasiadamente o custo dos fabricantes.

O projeto de lei sobre o tratamento de lixo urbano no país foi apresentado ontem. Pilhas, baterias, agrotóxicos e pneus foram mantidos no relatório de Jardim, que também acrescentou óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens. E manteve o setor de lâmpadas fluorescentes fora. O deputado espera aprovar o relatório dentro de duas semanas no grupo de trabalho que discute o assunto e encaminhá-lo em seguida ao plenário da Câmara. (Informações do Valor Econômico e do blog Lixo Eletrônico).