Raitéqui – Ouvindo as cores

É o que proporciona aos deficientes visuais um aparelho que fala as cores de roupas. A "bengala eletrônica", desenvolvida por estudantes, também detectaobstáculos à distância.


Os estudantes da FEI-Faculdade de Engenharia Industrial  apresentaram uma “bengala eletrônica”, espécie de kit
desenvolvido para deficientes visuais, que identifica cores e detecta
obstáculos a distância. A tecnologia foi destaque na Exposição dos
Projetos de Formatura do Curso de Engenharia Elétrica da universidade,
em junho. A “bengala eletrônica” é um identificador semelhante a um mouse, com um microcontrolador central, do tamanho de uma pochette,
que é encaixado na cintura. O aparelho “lê” as informações que a
bengala detecta. Quando o deficiente a encosta em roupas, a cor da peça
é lida para o usuário – que pode utilizar um fone de ouvido – ,
distingüindo, inclusive, tonalidades como azul-marinho ou rosa-choque.
Além da função de identificar cores, a “bengala” detecta obstáculos por
meio de um sensor em cápsulas ultra-sônicas: quanto mais próximo de uma
barreira, mais alto soa o sinal de alerta. De acordo com o professor e
coordenador do curso, Mário Cauano, foram gastos cerca de R$ 350,00 na
produção da bengala. Antes de comercializar o produto, os alunos
pretendem aprimorar alguns comandos, como o sensor de cores, que só é
acionado quando a “bengala” encosta nas roupas – o objetivo futuro é
detectar cores a alguma distância.



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