Ocupar os espaços online
• Para divulgar o nome e as propostas de seu candidato, participe de todas as redes sociais que puder. Coloque textos em sites que aceitarem colaborações, participe de blogs e veículos de mídia na internet.
• Publique o nome e a foto do candidato (você pode tirar fotos em reuniões, comícios, panfletagens, atos públicos).
• Ajude a espalhar pela rede o material de campanha em versão digital. É a forma ideal de melhorar a posição do seu candidato nos sites de busca (Google, Yahoo etc.).
• Crie um artigo sobre seu candidato na Wikipedia (www.wikipedia.org). A Wikipedia é uma enciclopédia digital desenvolvida colaborativamente. Cada vez mais ela se torna referência para pesquisas diversas, sem compromisso acadêmico. Como não se deve fazer propaganda política na Wikipedia, convém seguir as regras da enciclopédia online.
Filtrar e avaliar mensagens
• A guerra que se deflagra em uma campanha muitas vezes não respeita a boa informação. É essencial triar as notícias que chegam em sua caixa de e-mail ou nas suas contas em redes sociais, ou seja, identificar as que trazem informações consistentes e as que propagam boatos ou meias-verdades.
• Não deixe um ataque ou crítica sem resposta. As mensagens contrárias ao seu candidato devem ter respostas contundentes. Se possível, divulgue as respostas pelos mesmos canais que divulgaram os ataques.
Não repassar e-mail sem checar a informação
• Repassar mensagens falsas desinforma os eleitores e prejudica o debate. Quem pensa que está protegido atrás de um computador, está equivocado (ver nota à pág. 16 sobre a investigação de e-mails falsos).
• É importante denunciar, para os comitês que o eleitor apoia, mesmo as mensagens falsas que visam a prejudicar o oponente. Assim, seu candidato pode soltar uma nota negando que a mensagem difamatória tenha saído do seu comitê.
• Lembre-se de que isso pode prejudicar a candidatura perante os tribunais eleitorais, gerando multas ou até impugnação.
Usar palavras-chave
• Aprenda a identificar palavras-chave nos
e-mails que recebe e a usar palavras-chave nos que escreve.
• No primeiro caso, isso ajuda a identificar mensagens falsas. Selecione partes do texto recebido, geralmente a manchete ou as palavras-chave, e faça uma busca nos indexadores de rede, como Google ou Yahoo. O resultado da busca ajuda a descobrir se a história é falsa ou não. Em período eleitoral, textos antigos voltam a circular, repaginados. Textos do ano 2000, atribuídos a jornalistas ou artistas, ainda circulam pela internet.
• No segundo caso, o uso de palavras-chave nas mensagens escritas pelo eleitor associa o candidato às propostas que ele defende. Se ele defende “cotas em universidades públicas”, use essas palavras em suas mensagens. Assim, se outro eleitor buscar “cotas universidade pública” no Google, aumenta a chance de o seu candidato aparecer vinculado ao tema.
Perfis falsos de políticosem redes sociais
• O submundo da militância cria perfis falsos em redes sociais, para acumular seguidores e propagar informações incorretas ou mensagens difamatórias.
• Não se deve estimular as pessoas a seguir estes perfis, que prejudicam a discussão democrática. Em 2006, comunidades religiosas no Orkut, contrárias ao aborto, foram invadidas por perfis genéricos que levavam a impressão de que o presidente Lula era a favor do aborto. É público e notório que o presidente é contra o aborto.
• Estes perfis falsos apostam na desinformação do eleitor. Por isso, é importante que o eleitor se informe sobre a opinião do seu candidato sobre diversos assuntos polêmicos em sites idôneos.