Redação ARede
24/09 – O relatório divulgado no fim de semana pela ONU sobre o estado da internet banda larga no mundo traz números sobre a posição do Brasil em relação a outras nações em desenvolvimento. Segundo o texto, a conexão rápida se tornou uma prioridade para o governo e se relaciona diretamente a mudanças no perfil de consumo do brasileiro.
Por aqui, a população tem trocado o computador de mesa por notebooks, tablets e smartphones graças a uma queda no valor relativo desses produtos. O documento cita o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) como a principal medida de estímulo ao crescimento do uso de conexões rápidas entre famílias de baixa renda, embora o sucesso do programa tenha sido menor que o esperado.
O documento afirma ainda que ampliar em 10% o uso da banda larga levaria a uma redução de 0,06% nos índices de desemprego. Se a ampliação fosse de 20%, o desemprego diminuiria 0,138%. E cada 1% de crescimento do uso de banda larga no Brasil representaria aumento de 0,008% no PIB.
Além desses dados, o documento traz um ranking do uso da internet banda larga no mundo. Pela tabela, o Brasil é o pais de número 67 em uso de banda larga fixa, atrás de Argentina (60º), Chile(52º), Uruguai(47º), entre outros. Aqui, 8,6 pessoas em cada 100 se conectam usando a rede fixa.
Nossa colocação melhora na análise da penetração da banda larga móvel. O Brasil é o 45º com melhor índice na categoria, atrás de, entre outros, Egito (44º), Azerbaijão (43º), Sérvia (30º), Cazaquistão (25º), e à frente de Bélgica (49º), Chile (56º), China (71º) e Argentina (67º), por exemplo.
Além disso, o país aparece acima da média, entre os países em desenvolvimento, de domicílios com acesso à internet. Ocupamos a colocação 27, com índice de 37,8% das casas com acesso à rede. A primeira colocação é da Coreia do Sul, com penetração de 97%. No quesito indivíduos com acesso à internet, o Brasil aparece na 66ª colocação, com 45% da população com acesso à rede.