Do Tele.Síntese
22/10/2012 – Os ministérios das Comunicações e da Educação iniciaram novas rodadas de negociações com as operadoras de telecomunicações para redefinir a oferta de banda larga nas escolas. Há um mês discutindo o assunto, as empresas têm até 30 de outubro para fechar uma proposta e apresentar ao governo.
Agora, não são apenas as concessionárias locais de telefonia fixa que participam das discussões, as operadoras de telefonia móvel também foram chamadas a integrar o plano. No primeiro PNBL, as concessionárias locais ofereceram conectar todas escolas públicas urbanas brasileiras (de cidades com mais de 90 mil habitantes) com um ponto de banda larga de 2 Mbps, como parte das metas de universalização.
O governo tem dois pleitos: que as operadoras fixas ampliem (e muito) a capacidade de conexão nas escolas públicas do nível médio (que contam hoje com um ponto de acesso de 2 Mbps independentemente do número de alunos), instalando multipontos de conexão Wi-Fi; e que as móveis façam um plano especial (e bem barato) dos serviços 3G para os professores. Afinal, o MEC comprou 900 mil tablets (dos quais 450 mil vão chegar no início do próximo ano às escolas) e os professores precisam ter condições de usá-los.