Agentes mobilizadores discutem resíduos eletrônicos, logísticas reversa e políticas públicas.

29 11 - Debate tratou de melhorias e expansão das Estações de Metarreciclagens do país e da importância dos telecentros existentes

Rafaela Melo

da pagina oficial da 11a OID

29 11 – O último painel de diálogo do segundo dia do 11ª Oficina de Inclusão Social e Participação promoveu um encontro entre agentes mobilizadores dos Centros de Recondicionamentos de Computadores de vários estados do Brasil, contou com a presença de representantes da Fundação Banco do Brasil, da Procergs e da rede CRC-Marista, que debateram sobre propostas de melhorias e expansão das Estações de Metarreciclagens do país e sobre a importância da atuação dos Telecentros existentes.

As Estações de Metarreclicagem são centros de recondicionamento de equipamentos de informática (monitores, mouses, teclados, impressoras, computadores, entre outros) que são doados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, sendo reaproveitados por meio de limpeza, substituição e acréscimo de componentes para a melhoria do desempenho feito de maneira adequada, promovendo o desenvolvimento sustentável, inclusão social e geração de renda.

Claiton Mello, da Fundação do Banco do Brasil destacou que precisamos discutir o que fazer com os resíduos eletrônicos e isto não é dever apenas da sociedade civil mas do próprio governo que também produz lixo residual. É preciso também propor a ampliação dos pontos não institucionalizados em todo país, além das formulação de políticas públicas. E deixa uma reflexão: “Como pensar a lógica de funcionamento dos CRC’s articulado com a Economia Solidária, com os movimentos sociais e principalmente com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis?”

Flávia Costa, representante da Procergs destaca: “tentamos apoiar e incentivar o máximo o reaproveitamento de resíduos eletrônicos, inclusive, nós temos um projeto da Secretaria da Economia Solidária e apoio à Micro e Pequena Empresa, no qual incentivamos à metarreciclagem e a venda de produtos de resíduos eletrônicos. Contudo, as doações para empresas públicas é algo muito complicado, pois a legislação é muito dura. A venda só pode ser feita por leilão ou por venda por uma empresa. O Reaproveitamento é necessário para o desenvolvimento social, econômico e social”, finaliza a representante da Procergs.