Rio de Janeiro ganha rede comunitária de educação e pesquisa com 85 pontos entre 51 instituições

03/06 - A Rede Rio Metropolitana integra o programa Redecomep, que tem como objetivo implementar redes ópticas de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país onde há alta densidade de instituições de ensino e pesquisa.

Da redação

03/06 – Dia 5 será inaugurada a Rede Rio Metropolitana, uma realização da iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em parceria com o governo do Estado do Rio, a prefeitura, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a Lamsa, o Metrô Rio, a Supervia e a Light, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
 
A rede abrange 51 instituições de ensino e pesquisa e conecta 85 pontos ou campi dessas instituições na cidade do Rio de Janeiro. Veja abaixo:

ABC – Academia Brasileira de Ciências      IBICT – Inst. Bras.de Inf. em Ciência e Tec.
ANCINE – Agência Nacional do Cinema        IEN – Instituto de Engenharia Nuclear
ANM – Academia Nacional de Medicina        IMPA – Inst.de Matemática Pura e Aplicada
CBPF – Cent. Bras.de Pesquisas Físicas     INC – Inst. Nacional de Cardiologia
CEDERJ/CECIERJ – Cent. Ciênc.do RJ         INCA – Inst. Nacional de Câncer
CEFET – Cent. Fed.de Educ. Tecnológica     INES – Inst. Nac. de Educação a Surdos
CEFETQ – Inst. Fed. Educ, Ciênc. e Tec.    INT – Instituto Nacional de Tecnologia
CEPEL – Cent. de Pesq. Energia Elétrica    INTO – Inst. Nac. de Traumato e Ortopedia
CETEM – Cent. de Tecnologia Mineral        IPLANRIO – Emp. Mun.de Inf. do RJ
CNEN – Com. Nac. de Energia Nuclear        IRD – Inst. de Radioproteção e Dosimetria
CNFCP – Cent. Nac. Folclore e Cultura      ISE – Inst. Superior de Educação
CPII – Colégio Pedro II                    JBRJ – Jardim Botânico do RJ
CTAV – Centro Técnico Audiovisual          MAST – Museu de Astronomia
EBC/ACERP – Emp. Bras. Comunicação         MHN – Museu Histórico Nacional
Embrapa – Emp. Bras. de Pesq. Agrop.       MNBA – Museu Nac. de Belas Artes
FAETEC – Fund. de Apoio à Escola Téc.      MR – Museu da República
FBN – Fund. Biblioteca Nacional            ON – Observatório Nacional
FCRB – Fund. Casa de Rui Barbosa           PGC – Palácio Gustavo Capanema
FESP – Fund. Escola de Serviço Público     PRODERJ – Centro de TIC do RJ
FINEP – Financ. de Estudos e Projetos      PUC-RJ – Pont. Univers. Católica
FIOCRUZ – Fund. Oswaldo Cruz               RNP – Rede Nac. de Ensino e Pesquisa
FUNARTE – Fund. Nacional de Arte           UERJ – Univers. Estadual do RJ
HGB – Hospital Geral de Bonsucesso         UFRJ – Univers. Federal do RJ
HSE – Hospital Servidores do Estado        UNIRIO – Unives. Fed. do Estado do RJ
IBC – Inst. Benjamin Constant              MD/VM – Minist. da Defesa / Vila Militar
FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ

Foram mais de R$ 22 milhões em investimentos da RNP, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/FINEP), e da Faperj (cerca de R$ 8 milhões), que foi pioneira no Rio de Janeiro na implantação de uma rede acadêmica e governamental de âmbito estadual, a Rede Rio, com 22 anos de existência.

A extensão da Rede Rio Metropolitana atinge cerca de 305 km de fibras ópticas em cinco anéis, ramais e derivações, que serão usados pela comunidade acadêmica local no apoio às atividades de educação, pesquisa e desenvolvimento. A partir de um backbone com velocidde de 10 Gbps, composto por nove pontos de presença e tecnologia DWDM (Multiplexação Densa por Divisão de Comprimento de Onda), todas as instituições se interligam a pelo menos 1 Gbps, em fibras ópticas dedicadas.

As parcerias firmadas entre Metrô-Rio, Supervia, Lamsa, Light e prefeitura do Rio de Janeiro viabilizaram a cessão de direito de passagem para o lançamento de cabos ópticos e o uso de infraestrutura existente (dutos e postes), maximizando o investimento na construção de infraestrutura adicional.

Com uma capacidade agregada total que poderá atingir 1,9 Tb/ps, constitui-se como a maior rede acadêmica metropolitana da América Latina. Está conectada ao backbone da RNP, a rede Ipê, que atualmente interliga mais de oitocentos campi de universidades e centros de ensino, de pesquisa e de cultura no Brasil. Mantém ainda conexões com as redes acadêmicas na América do Sul, do Norte e Europa.

A rede metropolitana constitui um patrimônio de alto valor, fruto da aplicação de recursos públicos para apoio ao desenvolvimento do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. Insere o país no cenário mundial de experimentação de redes ópticas de alto desempenho, oferecendo condições de igualdade aos pesquisadores brasileiros em projetos colaborativos internacionais.

A Redecomep

A Redecomep é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), coordenada pela RNP, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Tem como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país com alta densidade de instituições de ensino e pesquisa. O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infraestrutura de fibras ópticas própria voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instituições participantes para autossustentação.

A grande vantagem da Redecomep é a possiblidade de utilização de serviços avançados de comunicação e colaboração com custos reduzidos. As redes já implantadas possuem mais de 400 instituições consorciadas e mais de 60 organizações parceiras. A cobertura total do conjunto das redes já ultrapassou a marca de 2 mil km. Atualmente, estão implantadas 39 redes ópticas – grande parte em operação integral, incluindo 24 redes nas capitais e 15 redes em outras regiões metropolitanas em seis estados. Todas com conexões de pelo menos 1 Gb/s entre seus participantes.

Sobre a RNP

Qualificada como uma Organização Social (OS), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelo Programa Interministerial RNP, que conta com a participação dos ministérios da Educação (MEC), da Saúde (MS) e da Cultura (MinC). Pioneira no acesso à internet no Brasil, a RNP planeja e mantém a rede Ipê, a rede óptica nacional acadêmica de alto desempenho. Com Pontos de Presença em 27 unidades da federação, a rede tem mais de 800 instituições conectadas. São aproximadamente 3,5 milhões de usuários usufruindo de uma infraestrutura de redes avançadas para comunicação, computação e experimentação, que contribui para a integração entre o sistema de Ciência e Tecnologia, Educação Superior, Saúde e Cultura. (Com assessoria de imprensa)