Acessa SP apoia escolas em projeto de aprendizagem em Espírito Santo do Pinhal

02/12 - Tecnologia digital incentiva metodologia de ensino mais moderna e criativa para professores e alunos

02/12/2014 – O Acessa SP, programa de inclusão digital do governo do Estado, gerenciado pela Secretaria de Gestão Pública, participou no último mês de um projeto transformador, em Espírito Santo do Pinhal, localizado na região administrativa de Campinas.
 
A ação promete inovar a educação nos municípios paulistas, por meio do uso da internet e das inúmeras tecnologias digitais oferecidas. A ideia surgiu de uma conversa entre o Acessa SP e o Instituto Ciência Hoje, organização nacional que há 32 anos divulga os avanços da ciência no país.

A iniciativa quer estimular a educação por meio de jogos virtuais, softwares e revistas eletrônicas, como uma nova metodologia de ensino. Tal ideia ligada à aprendizagem foi então incorporada à Rede de Projetos do Acessa SP – plataforma digital que age como aglutinadora e transformadora das boas ideias.

A prefeitura de Pinhal, junto à diretoria de Educação do município, abraçou o projeto e aceitou o desafio de ser a pioneira da ação no estado. O piloto recebeu o nome de Pinhal Educa e, com pouco mais de dois meses, já resultou em benefícios para professores, pais e alunos.  

O Pinhal Educa foi adotado por três escolas municipais: Profª Maria Aparecida Tamaso Garcia, Prof. João Batista Tamaso e Profª Irene Oliveira Pereira. Teve participação de cerca de 400 alunos de 4º e 5º anos do ensino fundamental.

Laboratórios de informática das escolas receberam conteúdos de Português, Matemática e Ciências, em formato de jogos, passatempos, experimentos e aventuras espaciais.

Desta ação resultaram 13 novos projetos, de autoria dos próprios alunos e professores. Os temas abordam a preservação da água, as ondas de calor, os fenômenos naturais, entre outros.

Todos os trabalhos usaram ferramentas digitais como aplicativos multimídia, animações e jogos educacionais.

“É bem mais interessante do que ficar só na sala de aula. As imagens e os jogos ajudam a lembrar das respostas na hora da prova”, explica o aluno Eliel da Silva Andrade Zuin, de 9 anos. “Gostei muito, aprendi palavras mais difíceis e participei de experiências interessantes, como por exemplo, transformar água salgada em doce”.

E não só os alunos foram motivados, como os educadores ampliaram os recursos utilizados nas salas de aulas. Os pais também tiveram participação efetiva, apoiando os experimentos realizados em casa, como produção de vídeos e fotos para os projetos.

“Quando o assunto é tecnologia, percebemos que muitas vezes eles sabem mais do que a gente. A nossa participação é uma forma de apoiarmos e aprendermos junto”, comenta Sandra Paula Corsi, mãe de um aluno participante.  

Acessa SP

O Acessa São Paulo foi mais que um intermediador no processo. Além da Rede de Projetos, ele apoiou a iniciativa em diversas frentes, com oficinas multimídias aos alunos e professores das escolas. “Foi um projeto piloto, que trouxe resultados surpreendentes e reforçou a ideia de que a tecnologia digital pode e deve ser explorada dentro dos ambientes escolares”, explica o superintendente do Acessa SP, Emilio Bizon Neto. O próximo passo é estudar a real implantação do projeto e buscar parcerias para disseminação da ideia no estado. (Assessoria de imprensa)