Patricia Cornills
11/10/2012 – Há empresas que, mesmo constando no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas, administrado pela Controladoria Geral da União, continuam a atuar como fornecedores do poder público? Quer ver no mapa de Florianópolis as escolas públicas municipais, seu desempenho na Prova Brasil e sua localização? Quanto custa o voto dado a cada vereador eleito e aos candidatos a prefeito que foram ao segundo turno na cidade? Se um cidadão apontar seu celular pra uma seção eleitoral de Florianópolis, ele poderá ver os candidatos mais votados, suas principais fontes de recursos em cada uma delas?
Quatro equipes de hackers, jornalistas, servidores públicos, estudantes estão trabalhando no 1º Workshop de Dados Abertos na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, hoje, para criar aplicativos que respondam a essas perguntas.
Dados públicos de várias origens, como os resultados das eleições e as prestações de contas dos candidatos, publicados pelo Tribunal Superior Eleitoral; os Diários Oficiais, no site Jus Brasil e os resultados da Prova Brasil, publicados pelo Inep, serão usados nesses mapeamentos. A lista de projetos está neste pad, onde serão colocados também os resultados do trabalho, que deverá seguir até esta noite.
O workshop está sendo realizado pelo Laboratório de Cultura Digital em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e em convênio com a UNESCO. Faz parte de uma série de encontros a serem promovidos, em vários estados brasileiros, como parte dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro na Parceria para Governo Aberto.
