Ativistas pró-direitos humanos pedem liberdade para blogueiro saudita

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A organização Human Rights Watch diz que se Hamza Kashgari for executado, “a Malásia terá as mãos cheias de sangue”.

Do portal Alt 1040

13/02/2012 – Na semana passada, o jornalista saudita Hamza Kashgari, de 23 anos, publicou o seguinte tuíte, por conta da celebração do nascimento de Maomé: “No dia do seu aniversário, te digo que amei o rebelde que havia em ti, que sempre foi uma fonte de inspiração para mim, e que não gosto dos halos de divindade a seu redor… Não rezarei mais por ti”. A mensagem, à qual se seguiram várias similares, pode custar a sua vida.

Logo após o tuíte, houve uma avalanche de denúncias da sociedade saudita contra o bloqueiro, em favor de sua execução. Em cerca de uma hora, mais de 30 mil pessoas pediram sua morte por “blasfêmia contra o profeta”. Também foi formado um grupo no Facebook, por sua execução, com mai de 13 mil adeptos.

Kashgari havia fugido para a Malasia, mas foi deportado de volta para a Arabia Saudita.Preso pela Interpol, ele já retirou o tuíte do ar e fez um pedido público de desculpas. Mas ainda corre perigo de ser assassinado pelo governo saudita. Seus advogados alegam que o jovem tinha uma ordem judicial para permanecer na Malásia, e mesmo assim foi deportado.

Jennifer Park, jornalista da BBC, informou que Malásia e Arábia Saudita não têm nenhum tipo de tratado formal d extradição. Por isso, ativistas pró-direitos humanos de todo o mundo acusam a Malásia de ter violado acordos de direitos humanos internacionais.

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