Atualização permanente

A Escola Superior de Redes oferece formação contínua e gratuita

ARede nº 79 – abril de 2012

A formação é prática. As atividades em laboratórios são desenvolvidas com o propósito de refletir as situações, problemas e desafios encontrados no dia a dia dos ambientes operacionais. Essa é a marca pedagógica da Escola Superior de Redes (ESR), criada em 2005. A escola oferece em média 2 mil vagas anuais para técnicos das afiliadas à RNP e mais mil vagas para demais órgãos públicos, como ministérios, tribunais, governos de estado e prefeituras. “Este ano, a expectativa é de ultrapassar os três mil alunos”, relata Luiz Coelho, coordenador nacional da ESR.

Mantida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a escola tem núcleos físicos em seis capitais: em Brasília (DF), na Universidade de Brasília e no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict); em Cuiabá (MT), na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); em João Pessoa (PB), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB); em Porto Alegre (RS), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); no Rio de Janeiro (RJ), no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF); em Salvador (BA), na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Coelho afirma que, em 2012, a proposta é levar as capacitações para o Norte do país, acompanhando a estratégia de interiorização da RNP. Para isso, foi desenvolvida uma solução de ensino telepresencial, em parceria com o Laboratório de Audiovisual da UFRGS. No ano passado, em um teste piloto, foram formadas quatro turmas de cem alunos cada com uso dessa ferramenta. O coordenador explica que não se trata de uma solução convencional de infraestrutura de ensino a distância: “Nosso modelo é síncrono, com interatividade, pois os nossos conteúdos privilegiam a prática”.

Para fazer um curso da ESR, o interessado deve ser indicado pelo gestor de TI da sua instituição. As instituições também podem fazer demandas por projetos. Por exemplo: se a instituição vai criar uma política de segurança em sua rede, a Escola oferece um conjunto de cursos que preparem a equipe interna para implementar as inovações.

A escola produz ainda materiais técnicos, que coloca à disposição do público para download gratuito. Na chamada sala de leitura do site da ESR há arquivos sobre administração de redes, administração e projeto de redes, segurança e mídias de suporte à colaboração digital. Ma há também literatura de apoio a técnicos de informática que atuam em escolas. Como as cartilhas do programa Um Computador por Aluno (UCA), elaboradas em parceria com a Universidade Federal Fluminense. São oito volumes em linguagem acessível e sob licença Creative Commons. Ou como o livro de apoio ao Proinfo, programa federal de informática nas escolas, para auxiliar o professor ou o aluno monitor no suporte aos laboratórios; e a cartilha sobre o sistema operacional adotado nas escolas públicas de todo o país, o Linux Educacional. “Estamos trabalhando em uma nova versão, que sairá até o final do ano”, diz Coelho.

O coordenador nacional revela que o cardápio de cursos regulares chega a 40 modalidades e que estão aumentando os cursos e seminários na área de governança de redes, transparência de dados, políticas de privacidade. (A.L.)

www.esr.rnp.br

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