Capa – Aulas de incluir: como se forma um educador.

Não há uma fórmula única para formar os educadores digitais que atuam nos telecentros. Os métodos variam, e o conteúdo programático também. Mas todos eles dão ênfase à apropriação da cidadania.



Não há uma fórmula única para formar os educadores digitais que atuam
nos telecentros. Os métodos variam, e o conteúdo programático também.
Mas todos eles dão ênfase à apropriação da cidadania.
  Leandro
Quintanilha

Monitor, instrutor, multiplicador, facilitador, mediador, educador. A
controvérsia sobre o termo mais apropriado à função revela a falta de
intimidade de uma língua (e um povo) em relação a esse profissional dos
novos tempos. Chamemos de educador digital o agente cujo trabalho é
atender, orientar e estimular os usuários de telecentros – com a
ressalva de que isso significa executar também a função de educador
social. Agora que definimos como chamá-lo, fica mais fácil entender o
que se espera dele e de sua formação.


Preocupação de quem capacita:
trazer a ferramenta tecnológica
para a realidade de quem
aprende.

ARede
conversou com dez entidades responsáveis pela formação desses
profissionais. Não há padrão. Os cursos podem durar dias ou meses. O
conteúdo também é variável – alguns dão mais ênfase aos aplicativos,
outros à cidadania eletrônica, ou aos aspectos de “empoderamento”
comunitário a partir do uso das tecnologias da comunicação. Nesse
sentido, é reveladora a presença cada vez maior do software livre nas
capacitações. E, muitas vezes, associado à idéia de compartilhamento e
produção de conhecimento livres. Uma noção que se articula de perto com
o propósito de inclusão social dos telecentros.

Todas as entidades ouvidas por ARede usam plataformas abertas na parte
técnica da formação do educador. Apenas o Comitê para Democratização da
Informática (CDI) trabalha com dual boot, ou seja, segundo seus
representantes, dão curso com ferramentas baseadas em Windows, ao lado
dos sistemas para Linux. “Desenvolvemos uma metodologia própria”,
afirma o diretor de operações do CDI, Mário Vieira. São 60 horas de
aulas presenciais, ministradas por pedagogos, e quatro meses de uma
espécie de estágio, como educador assistente nas Escolas de Informática
e Cidadania (EICs), centros de ensino tecnológico não-formal instalados
pelo CDI em comunidades de baixa renda.

O trabalho de inclusão digital vai além das aulas de aplicativos, com
atividades culturais, de geração de trabalho e renda e de mobilização
comunitária. O CDI conta, hoje, com 1.768 educadores digitais,
distribuídos em 797 EICs no Brasil e 173 no exterior.

Na capacitação dos educadores, conteúdos sócio-políticos,
psicopedagógicos e de atendimento são integrados ao emprego das
ferramentas de informática em todas as aulas. “Os temas não são
impostos – o que fazemos é estimular a discussão de problemas locais e
a troca de experiência entre as comunidades.” Mário chama essa
abordagem de “uso consentido da tecnologia”. Dessa forma, um conteúdo
específico é construído em cada capacitação, de forma a atender a
públicos tão diferentes quanto os de uma grande cidade, de uma
comunidade rural, de uma aldeia indígena ou de um presídio.

A metodologia do Coletivo Digital, OnG criada em 2004 para promover a
inclusão digital e a governança eletrônica, reproduz a mesma
preocupação. “A proposta é trazer a ferramenta tecnológica para
realidade de quem aprende”, afirma o diretor-executivo Wilken David
Sanches.

Em dois anos, a OnG capacitou 146 educadores para telecentros de vários
pontos do Brasil. Eles já devem ter concluído o ensino médio, ter
noções de informática e facilidade para se comunicar. Os cursos,
realizados sempre que há demanda, têm 80 horas de duração: 40 horas de
introdução à informática e 40 horas sobre pedagogia – Construtivismo e
Método Paulo Freire (veja os quadros) – e cidadania, com ênfase em
governaça eletrônica e software livre.


Felipe, capacitador:
antendimento sem
preconceitos.

A Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits) formou 50
coordenadores e 50 educadores para a rede de telecentros da Petrobras.
“Foram cursos de 15 dias, com exercícios, palestras e dramatizações”,
conta o coordenador de projetos da Rits, Luiz Antônio de Carvalho. O
curso da Rits é estruturado em três módulos. No primeiro, são
ministradas noções de informática básica: hardware, ambiente
operacional, aplicativos e internet, entre outros. O segundo é focado
em cidadania – inclusão digital, direito à informação, gestão e papel
social do telecentro. E, no último módulo, estratégicas pedagógicas.

Uma peculiaridade da formação do Rits é o fato de coordenadores e
educadores fazerem o mesmo curso. “Como muitos telecentros funcionam
por 12 horas diárias e só contam com uma pessoa em cada turno, eles
precisam fazer de tudo um pouco”, explica Luiz Antônio.

Durante a formação, os educadores são cadastrados no Sacix (veja os
quadros), um sistema operacional desenvolvido especialmente para
telecentros comunitários. Assim, eles mantêm contato, criam listas de
discussão, trocam informações e compartilham planos de aula.


Educadores e construtores


Joel era um adolescente
sem perspectiva.
Virou
um educador modelo.
As capacitações dos infocentros paulistas são concebidas e executadas
pela Escola do Futuro, um laboratório interdisciplinar de novas
tecnologias da Universidade de São Paulo (USP). A formação é dividida
em seis módulos, de dois dias cada. “É uma capacitação continuada: os
educadores já começam a trabalhar depois do segundo módulo”, diz a
coordenadora de operações do Acessa SP, Maria Amélia Kuhlmann
Fernandes.

Como conhecimento prévio de informática é um requisito de seleção, é
possível, como afirma, dedicar mais tempo a temas como inclusão
digital, software livre, governo eletrônico, acessibilidade,
atendimento e motivação. A metodologia é construtivista, como explica o
capacitador da Escola do Futuro, Felipe Andueza. “A proposta é seduzir
os participantes a buscarem e construírem eles mesmos o conhecimento.”


ARede
acompanhou uma aula do primeiro módulo, no auditório do prédio da
Imprensa Oficial, em São Paulo. Ao longo do dia, 20 aspirantes a
educadores digitais, vindos de diversos municípios paulistas, debateram
o papel social da inclusão digital. Nada de aula expositiva. Felipe, da
Escola do Futuro, era uma espécie de mediador: propunha atividades,
cuidava para que as atenções não escapassem do foco e estimulava a
discussão dos pontos polêmicos.

Orkut e MSN são meios de inclusão digital? Acesso à internet é uma
necessidade básica? Qual é o papel da inclusão digital na geração de
empregos? Eis alguns dos temas que fizeram o debate esquentar a ponto
de a aula durar uma hora a mais que o previsto.

“Para mim, inclusão digital é uma necessidade básica, sim”, afirmava,
enfático, o estudante de Análise de Sistemas, Ulisses Lima, de 24 anos,
o mais novo educador do posto do Acessa SP do município de Lins. “Pode
parecer exagero, se compararmos internet com água encanada e saneamento
básico, mas informação e conhecimento são, hoje, necessidades
fundamentais.” Para a estudante de Informática e Gestão de Negócios,
Laura Ferrari, de 18 anos, esse tipo de debate é essencial para a
formação de um educador digital, função que acabara de assumir em
Jundiaí. “Precisamos dessa base para atender bem o público.”


Para o educador Ulisses,
inclusão digital é
necessidade básica.

Há um módulo que trata especificamente desse ponto – o atendimento. É
preciso que o educador saiba manter uma postura profissional ao lidar
com os usuários, sem deixar transparecer julgamentos morais e
preconceitos, diz Felipe. “Não é apropriado, por exemplo, coibir a
religiosidade ou a orientação sexual do cidadão”, ilustra, ao lembrar
um episódio em que o educador censurou o usuário por visitar um site
sobre umbanda. “O estado é laico.” Proibidas, de fato, só mesmo páginas
de pornografia e de estímulo à violência.

A OnG sampa.org realiza capacitações de educadores digitais e presta
consultoria sobre o assunto à administração pública, empresas e
entidades desde 2000. Já trabalhou, entre outros, com o governo federal
e a prefeitura de São Paulo. “Os primeiros cursos duravam cerca de três
meses”, recorda o diretor-executivo Maurício Falavigna. “Há agora uma
tendência de que as capacitações sejam cada vez mais curtas.”

Para Maurício, esse não é, necessariamente, um fenômeno ruim. No tempo
do pioneirismo, era necessário convencer as comunidades de que o uso de
computadores e o acesso à internet não eram supérfluos, mesmo com
tantas lacunas da educação tradicional ainda por preencher. Mais tarde,
acrescenta, era preciso desconstruir o mito de que conhecimentos de
informática seriam um trunfo infalível no mercado de trabalho.

Hoje, aposta Maurício, as comunidades têm uma noção mais madura sobre o
emprego da tecnologia no dia-a-dia. A capacitação inicial pode ser
encurtada também pela assimilação de um novo conceito, o da capacitação
flexível e continuada. “Podemos reforçar o foco em questões de gênero,
governo eletrônico ou jornalismo comunitário, de acordo com as
necessidades da comunidade a ser beneficiada”, ilustra.

Maurício também não enxerga como um problema a rotatividade de
educadores nos telecentros. “Acho que um período de trabalho de seis
meses a um ano é o ideal.” Para ele, é uma experiência que qualifica o
profissional para outras funções. “Não acho que as pessoas devam fazer
carreira como educadores de telecentro”, diz. “É preciso ceder a
oportunidade a outros, e progredir profissionalmente.”


Até horticultura


A incorporação de temas locais está
presente em vários cursos do CDI.

A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do
Ministério do Planejamento, prepara educadores para os telecentros dos
Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura, por meio de encontros de
uma semana, como explica a assessora responsável pela capacitação, Kiki
Mori. São várias oficinas e os temas variam de acordo com o foco do
Ponto.

Entre os temas mais recorrentes, estão governo eletrônico, software
livre, acessibilidade e meta-reciclagem, um debate sobre as implicações
do progressivo descarte de máquinas decorrente da obsolescência
tecnológica. “Sempre são incorporados assuntos de interesse local. Num
encontro com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), por
exemplo, houve uma oficina sobre horticultura.”

Os cursos para educadores digitais oferecidos pelo Projeto Casa Brasil,
uma iniciativa para promoção da cultura e inclusão digital do governo
federal, são realizados integralmente a distância, segundo a
coordenadora de capacitação Ana Cristina Moreira. “Nosso foco é o
atendimento”, diz. “O usuário precisa se sentir acolhido, bem-vindo.” O
curso padrão tem dez horas de duração. Pode ser feito em uma semana, e
cada grupo de 25 alunos é orientado por um tutor. Outros temas
abordados são a opção pelo software livre e a importância de se
produzir e compartilhar conhecimento.

O Casa Brasil, que reúne esforços de diversos ministérios, órgãos
públicos, bancos e empresas estatais, também oferece cursos de gestão e
de avaliação de projetos sociais. “Todas as nossas apostilas são
licenciadas em Creative Commons e podem ser baixadas e reproduzidas por
qualquer pessoa.”  Basta que o interessado se cadastre no site do
projeto.

Os educadores capacitados pela Companhia de Informática do Paraná
(Celepar) para os 74 telecentros estaduais são, em geral, adolescentes
a partir de 16 anos. De cada 12 selecionados (com base no desempenho
escolar) para participar da capacitação, dois são contratados para
trabalhar quatro horas por dia, recebendo uma bolsa de R$ 120,00. Em
geral, os salários variam no país, entre R$ 120,00 e R$ 500,00.

A remuneração é a principal razão da alta-rotatividade na função, como
afirma o gerente de inclusão digital, Nelson Cândido. “Alguns ficam só
dois meses.” Outro motivo seria o fato de o trabalho como educador
digital ser, em si, uma formação considerada interessante pelas
empresas, que buscam novos profissionais.

Mas nem todos os educadores digitais da Celepar são adolescentes em
início de carreira. O responsável pelo telecentro do Instituto
Paranaense de Cegos (IPC) é programador e analista de sistemas. Nelson
Expedito das Rosas, de 54 anos, como os usuários da unidade, também tem
deficiência visual. Ele ficou cego há 22 anos, concluído o ciclo de uma
doença degenerativa da retina. “Quando comecei a usar o computador nos
anos 80, o único recurso disponível era uma impressora em Braille.
Hoje, podemos navegar na internet usando programas de voz.” Progressos
à parte, ele espera, agora, que equipamentos de acessibilidade possam
ser usados em telecentros comuns.


O software livre está na
pauta da maioria das
capacitações.

O contato com a tecnologia também transformou a vida do carioca Joel
Mariano dos Santos, de 26 anos. Aos 18 anos, dispensado do serviço
militar por excesso de contingente, estava desempregado e sem
perpectivas. Morador da comunidade Morro do Urubu, na zona norte do Rio
de Janeiro, ele tinha ainda de enfrentar o preconceito por freqüentar
bailes funk. Sentia-se injustiçado. “Eu sempre me mantive longe das
brigas.”

Orientado pela Associação das Mulheres e Amigos do Morro do Urubu, ele
se inscreveu num curso de informática básica do CDI. Inteligente e
participativo, Joel foi escalado para substituir um professor. E
pronto, descobriu seu lugar. Na seqüência, fez o curso de capacitação
do CDI. “Foi a primeira vez que tive contato com conceitos sobre
cidadania.” Hoje, trabalha em telecentros do Centro de Integração
Empresa-Escola (CIEE). Em seis anos na área, já se apresentou como
monitor e instrutor. Agora, prefere ser chamado de educador digital.

Gestor em 360 horas

A Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Ministério do
Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior (Mdic), está
estruturando um curso para gestores de telecentros com 360 horas de
duração. Parte será presencial e parte, a distância, como explica o
diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB, Luís
Afonso Bermúdez. As atividades devem começar em julho, com uma turma de
40 alunos. O Mdic assume os custos e a UnB, a execução das formações.
“Há uma grande deficiência na capacitação de gestores de telecentros”,
afirma Luís Afonso. Além de conteúdos específicos sobre gestão, o
curso, garante o professor, vai oferecer uma formação sócio-política
consistente. “Também vamos orientar esses gestores sobre como
selecionar e orientar seus educadores, levando sempre em consideração
as características regionais.”

www.unb.br
• Universidade de Brasília (UnB)
www.mdic.gov.br • Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior (Mdic)

Previdência eletrônica

O Banco do Brasil, a Fundação Banco do Brasil e o Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) firmaram uma parceria a fim de preparar educadores
digitais para estimular acesso a serviços previdenciários na internet,
como requerer auxílio doença e agendar consultas médicas periciais.
Nessa primeira turma, participam educadores  dos telecentros
mantidos pelo banco e sua fundação no Distrito Federal e cidades
satélites. Na próxima etapa, o curso será estendido a todo o país.
Juntos, o BB e a FBB mantêm 1.603 telecentros e salas de informática.

www.inss.gov.br
• INSS
www.bb.com.br • Banco do Brasil
www.fbb.org.br • Fundação Banco do Brasil

Conhecimento em construção

O construtivismo é uma corrente teórica, segundo a qual o
desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre
o indivíduo e o meio. Dessa concepção do conhecimento e da aprendizagem
derivam a obra de Jean Piaget e Lev Vygotsky. O construtivismo se
fundamenta na idéia de que o homem responde aos estímulos externos para
construir e organizar o próprio conhecimento. Por isso, nunca termina
de remodelar suas conclusões sobre o mundo. É, permanentemente,
influenciado por suas sucessivas experiências de vida. Segundo Piaget,
ao adquirir novos conhecimentos, a criança (ou, mais tarde, o adulto)
sempre restabelece o equilíbrio mental perturbado pelo contato com um
dado incompatível com aquilo que conhecia até então.

O Método Paulo Freire, por sua vez, é uma alternativa ao sistema
tradicional de alfabetização que utiliza a cartilha como ferramenta
central para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinam
pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de
forma forçosa, como “Eva viu a uva” ou “o bebê baba”. Paulo Freire
estimulava o uso do vocabulário dos próprios alunos (“palavras
geradoras”), como base para o aprendizado. Para o educador, todo
aprendizado deve se relacionar ao cotidiano de quem aprende para,
assim, estimular o interesse pela compreensão de sua realidade social,
“que não é, está sendo”, como ele gostava de frisar. “O homem, como um
ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e
refaz constantemente o seu saber.”


Fonte: Wikipédia (material adaptado)



‘Orkuts’ para educadores digitais

O Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRS) desenvolveu um site de relacionamentos
diferenciado, que funciona como uma espécie de Orkut para educadores
digitais, gestores e coordenadores de telecentros – o Amadis. O nome é
uma síntese de “ambiente de aprendizado à distância”. O Amadis mantém
fóruns e salas de bate-papo, além de perfis de usuários e projetos.
“Nesse ambiente, o conhecimento é compartilhado de forma lúdica”,
avalia Marta Voelcker, superintentende-executiva da Fundação Pensamento
Digital, instituição responsável pela capacitação dos telecentros de
Porto Alegre. “A possibilidade de manter um espaço seu na internet, com
seus depoimentos e seus projetos, alimenta a auto-estima do educador.”

O Sacix é um sistema operacional desenvolvido, especialmente, para
telecentros comunitários, que funciona com computadores thin clients,
máquinas com capacidade de armazenamento muito menor que as comuns,
interligadas a um servidor. O sistema permite que múltiplos projetos de
telecentros compartilhem a mesma base de desenvolvimento. Com ele, os
telecentros podem usufruir dos softwares que lhe forem mais
convenientes, sem precisar manter in loco todo o conjunto de programas.
O Sacix conta com um sistema de gestão de usuários dos telecentros,
gerando relatórios de uso em tempo real, com idade, etnia e sexo, entre
outros. O sistema também permite que uma rede de telecentros possa ser
integrada, de modo que o usuário possa manter o mesmo cadastro (senha e
login) de onde quer que acesse.
www.amadis.lec.ufrgs.br • Amadis
www.sacix.org.br • Sacix


www.coletivodigital.org.br • Coletivo Digital

www.tid.org.br • Telecentros pela Inclusão Digital (TID)

www.rits.org.br • Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits)

www.acessasp.sp.gov.br • Acessa SP

www.futuro.usp.br • Escola do Futuro
www.minicurso.futuro.usp.br • Cursos à distância sobre temas diversos,
como prevenção à dengue e dicas para preparar um currículo

www.casabrasil.gov.br • Casa Brasil

www.cdi.org.br • Comitê para a Democratização da Informática (CDI)

www.sampa.org • Sampa.org

www.planejamento.gov.br • Ministério do Planejamento

www.petrobras.com.br • Petrobras

www.idort.org.br • Idort

www.paulofreire.org • Instituto Paulo Freire