Conforme a Intel, o mercado brasileiro de PCs vai crescer 26% em 2010.

O mercado brasileiro deve encerrar o ano com 16 milhões de computadores vendidos, entre desktops e notebooks.

19/11/2010
Do Tele.Síntese

Uma série de bons indicadores macroeconômicos – forte crescimento econômico, baixa inflação, baixo índice de desemprego, queda nos preços das máquinas – aliada ao perfil cultural do brasileiro, que se destaca no consumo de TICs, fará com que o crescimento das vendas de computadores ultrapasse todas as previsões lançadas ao longo de 2010 e tenha um incremento de 26%, ou mais de 15 milhões de máquinas. Esta é a constatação da Intel, conforme anunciou hoje Cássio Tietê, diretor de Marketing Brasil da empresa.

[No ano passado, de acordo com a pesquisa Brasil Quarterly PC Tracker da IDC, foram vendidos 11 milhões de computadores no Brasil. A pesquisa foi divulgada em março, quando a IDC previa um crescimento de 16% no mercado brasileiro este ano, para cerca de 12,8 milhões de unidades comercializadas].

E o próximo ano promete continuar com este crescimento. Recente pesquisa feita pela empresa apurou que 38% dos brasileiros têm a intenção de comprar um computador nos próximos 12 meses, dos quais 15% seriam desktops e 14% notebooks. Segundo Tietê, essas vendas estarão direcionadas, principalmente, para a reposição de máquinas nas classes A e B e aquisição do primeiro computador nas classes emergentes. “De cada 10 computadores, quatro serão comprados pela classe C”, assinalou ele, lembrando que esse consumidor será o primeiro comprador, mas não o primeiro usuário. “O Brasil já possui padrão de consumo de Primeiro Mundo”, completou.

Desafios
Apesar desse bom desempenho, o país ainda não desperta o interesse da empresa em abrir aqui mais do que um escritório de representação. Segundo Elber Mazaro, diretor de marketing Intel para a América Latina, o Brasil tem grandes desafios que precisam ser superados para permitir a vinda de uma empresa com atuação global como a Intel. Entre esses desafios, ele apontou a baixa escolaridade; a burocracia que dificulta o ambiente de negócios; a alta carga tributária e alto custo da mão-de-obra especializada.

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