Conselho aprova aumento de capital da Telebrás

Nova proposta eleva para R$ 672,6 milhões os recursos da estatal para 2010
15/10/2010
do Tele.Síntese
O Conselho de Administração da Telebrás aprovou, nesta sexta-feira (15), a proposta de reprogramação do Programa de Dispêndios Globais para 2010 da estatal. Pela proposta, o capital da estatal foi elevado de R$ 400 milhões para R$ 672,6 milhões. Para desses recursos, no montante de R$ 72,6 milhões, será usada para despesas correntes. Enquanto os R$ 600 milhões serão investidos na ativação da rede de fibras ópticas, que dará sustentação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
Segundo o presidente da estatal, Rogério Santanna, os recursos destinados a investimentos dependem de aprovação de crédito suplementar, cuja proposta já está tramitando no Congresso Nacional. Para 2011, o governo destinou mais R$ 400 milhões para a Telebrás na proposta de Orçamento, que também está em análise pelos parlamentares.
Pregões
Santanna ressaltou que as medidas para “acender” a rede pública de telecomunicações estão em pleno andamento, o que reforça a possibilidade de cumprimento do cronograma estabelecido, de começar a ligar as 100 primeiras cidades do PNBL ainda este ano. Dois pregões para aquisição de equipamentos na tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing), para transmissão de dados, e gabinetes e contêineres que protegerão a infraestrutura de rede estão marcados para o final deste mês: dias 27 e 25, respectivamente.
Ontem foi concluída mais uma consulta pública para a contratação dos equipamentos, softwares e serviços que farão o roteamento das
demandas de tráfego na rede – a rede IP. E à meia-noite desta sexta-feira, termina o prazo para o encaminhamento de sugestões  às especificações técnicas para a aquisição de enlaces de rádios digitais cuja função será distribuir o sinal do backbone (espinha dorsal da rede) até a sede dos municípios contemplados pelo PNBL.
A primeira consulta pública recebeu mais de 100 contribuições e 27 delas foram contempladas. As queixas das empresas multinacionais contra a preferência de produtos nacionais estabelecida nos editais foram criticadas por Santanna. Segundo ele, a proteção da indústria nacional é praticada na maioria dos países.
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