01/07/2010
A Copel vai fornecer capacidade a pequenos provedores, em sua rede de fibras ópticas no Paraná, pelo mesmo valor proposto pela Telebrás no Plano Nacional de Banda Larga, ou seja, R$ 230/1 Mbps líquido (a Secretaria da Fazenda do Paraná deverá desonerar esse serviço da cobrança de ICMS). Desde que os provedores se comprometam a cobrar, do usuário final, a partir de R$ 15,00 pela conexão a partir de 512 Kbps.
Além disso, a Copel está conversando com os pequenos provedores de acesso que já atuam nas cidades do interior. Eles precisam ter licença SCM, estar cadastrados no Simples e aderir aos compromissos de preço e qualidade definidos pelo Plano Estadual de Banda Larga. A empresa ainda não tem as informações completas, mas elas seguem o modelo do Plano Nacional, com serviço de acesso à internet a partir de R$ 15/mês.
De acordo com a Copel, esses provedores têm dificuldade de se desenvolver porque sempre dependeram da operadora dominante, que lehs fornece capacidade de rede mas que também concorre com eles. “Com a ajuda da Copel, vão poder prestar um serviço de melhor qualidade por preços mais competitivos, aliado ao atendimento personalizado que já dão aos seus clientes”, explica Carlos Eduardo Moscalewski, gerente da Superintendência de Telecomunicações da Copel. “Além disso, estamos ajudando a promover a concorrência onde ela nunca existiu de fato e a manter pequenas empresas que empregam mão de obra local”.
De acordo com Moscalewski, a Copel Telecomunicações trabalha com as redes de nova geração, ou seja, redes metropolitanas de fibras ópticas, com acesso até o cliente final. “Achamos que podemos dar uma ajudazinha para a Telebrás, já que eles vão ter dificuldades em construir o backhaul até cada cidade do interior”, avalia. No Paraná, a rede de telecomunicações da Copel chega a 227 cidades que concentram 90% da população do Paraná. Em 3 anos, deveremos estar atingindo todas as 399 cidades do Estado.