Website
• O website do candidato deve expor suas propostas e ser simples, sem firulas que afetem a navegabilidade, como aplicações pesadas em Java ou Flash. Se a página demorar para carregar, a tendência do visitante é cair fora. Uma primeira página leve tem cerca de 500 Kbytes.
• A postagem em forma de blog é mais atraente para leitura, com o conteúdo subindo por data, na vertical. O site deve ter formato multimídia, para permitir a publicação imediata de textos, áudios, vídeos e fotos.
• Os conteúdos são independentes, não precisam ser conjugados. Uma foto com legenda é um post. Um vídeo ou um áudio, mesmo que isolados, constituem conteúdo que pode ser replicado em blogs. Cada conteúdo deve ser tratado isoladamente, para facilitar sua difusão.
• Usar licença Creative Commons para tudo. O copyright restringe a difusão da informação. Se o cidadão tiver que ligar para pedir autorização de uso, desiste. A autorização deve estar embutida na licença do site.
Comunidades online
• Criar perfis nas principais redes sociais: Orkut, Twitter, LinkedIn, Facebook e Flickr (fotos). O próprio candidato deve alimentar seu perfil, incentivar o debate de propostas e gerar informações exclusivas para seus apoiadores.
• Se não puder fazer isso pessoalmente, não adianta colocar um assessor em seu lugar – os usuários percebem. Neste caso, o perfil deve ser da candidatura – não do candidato propriamente dito.
Investigação de rumores
É fundamental investigar os principais boatos, diariamente, e soltar uma nota desmentindo ou esclarecendo essas informações. É um trabalho de apuração, para identificar locais e pessoas citados e exigir desmentidos.
• A resposta deve ser publicada no site de campanha e difundida nas redes sociais.
• O candidato que se sentir ofendido por uma informação falsa pode solicitar formalmente seu rastreamento. Tudo na internet tem identificação, por meio dos chamados IPs. Ferramentas na rede permitem chegar até o provedor de acesso e, com decisão judicial, identificar quem criou e passou adiante o boato.
Mailing
• A Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) criou um guia de “boas maneiras” para as ações de marketing por e-mail (http://www.abemd.org.br/AutoRegulamentacao/BoasManeiras.aspx).
• Convém cumprir as determinações desse guia ou o candidato pode ser acusado de fazer spam. A lei proíbe o spam.
Conta de e-mail da campanha
• Manter uma conta de e-mail para receber mensagens sobre o que sai na rede. Isso ajuda os aliados a informar sobre denúncias falsas.
• A conta deve ter um filtro por assunto, o que torna mais fácil identificar rapidamente o que está circulando, saber o nível de ataque e decidir o que responder no dia.
• Todas as mensagens, tanto ao e-mail da campanha como as postadas no site e nas comunidades, devem ser respondidas, sejam ataques ou elogios.
• As respostas aos ataques devem ser contundentes, mas não devem conter mais ataques – devem conter propostas de trabalho.
• Uma resposta enfurecida pode servir como armadilha para que o opositor divulgue o candidato como destemperado.
Boletim de campanha
• Todos os dias devem sair um ou dois boletins de campanha do candidato, com propostas de campanha em todas as áreas possíveis e, de vez em quando, respostas aos opositores.
• O boletim deve ser produzido em formato jornalístico, com fotos, bons textos e boa diagramação – como se fosse um jornalzinho, para ser impresso e distribuído.
• Este material deve ser distribuído para o
mailing de campanha e publicado imediatamente no site. Deve ser propositivo, para estimular a base de militantes em suas ações.