Sonhando juntos!
ARede nº 91 – maio de 2013
Em oito anos de vida, a revista ARede se tornou referência para gestores de órgãos públicos, de organizações do Terceiro Setor e de empresas que trabalham em projetos que permitem acelerar, por meio das tecnologias de informação e comunicação (TICs), o desenvolvimento de jovens, famílias, idosos e comunidades de baixa renda. Temos orgulho dessa trajetória, em que levamos jornalismo de qualidade a telecentros, escolas públicas, Pontos de Cultura, rádios comunitárias; e damos voz a educandos e educadores desses projetos.
Construir o projeto da revista, do Anuário e do Prêmio ARede só foi possível graças à enorme garra de nossa equipe e ao apoio de nossos leitores e das empresas que acreditam ser possível um mundo mais justo utilizando as TICs para reduzir a exclusão da cidadania. Nesses anos, publicamos 91 edições da revista, que é distribuída gratuitamente; lançamos um site com a versão eletrônica da revista totalmente livre e noticiário diário especializado; produzimos quatro edições do Anuário e seis edições do Prêmio. Não é pouca coisa.
Mas o cobertor anda curto. No ano passado, a Bit Social, OSCIP que edita ARede e os projetos associados, enfrentou dificuldades financeiras e teve um prejuízo que nos levou a tomar a dolorosa decisão de transformar a publicação impressa em bimestral. A partir desta edição, a revista chegará a seus leitores a cada dois meses. Serão seis edições anuais, mais a edição especial do Prêmio ARede.
Embora seja uma medida necessária para a sobrevivência do projeto, não queremos causar prejuízo aos leitores, que se valem das matérias de serviço da revista para desenvolver suas atividades. Por isso, vamos fortalecer o noticiário diário no site. Também tomamos outra decisão importante, que é a adoção, para todos os nossos produtos, da licença Creative Commons CompartilhaIgual, de caráter ainda mais livre do que a licença CC que utilizávamos até então.
Continuamos juntos, porque sonhos para o bem comum não se sonha sozinho! Não é um cobertor curto que vai esfriar a nossa luta por um país mais justo, onde o acesso à tecnologia seja um direito humano fundamental.
Lia Ribeiro Dias
Diretora Editoria