Assessoria de imprensa
24/03/2014 – O uso de tecnologia nas escolas – tanto particulares como públicas – não é novidade. Além dos laboratórios de informática, muitas já se renderam também aos dispositivos móveis e às dezenas de soluções de tecnologia educacional que complementam as práticas pedagógicas. Interagir com a família e com os alunos por e-mail ou pelas redes sociais, por exemplo, é cada vez mais comum, e a educação além dos muros da escola há tempos deixou de ser tendência.
Já a proteção da comunidade escolar dos riscos dos ambientes digitais continua sendo um desafio para gestores preocupados não apenas em ensinar a usar os aparatos tecnológicos, mas, também, em educar crianças e jovens para a sociedade digital e alertar usuários e educadores para as questões legais e boas práticas para proteção pessoal e da escola. Oito escolas já estão credenciadas para esse novo momento: depois de um processo iniciado em 2013, elas conquistaram a certificação “Escola Digital Segura – Tecnológico”, projeto do Instituto i.Start e abraçado pela Editora Positivo como parte de seu programa “Conecta”. A entrega dos primeiros certificados – acompanhados de uma placa comemorativa, aconteceu segunda-feira (17) em São Paulo.
Para conquistar o Selo de Certificação de Escola Digital Segura, as escolas precisaram se adequar aos métodos de segurança da informação e aderir às regras e requisitos exigidos pelo i.Start, entre eles, as questões de infraestrutura, controle do uso da internet com identificação, descarte de material eletrônico, formatação de contrato de prestadores de serviços, critérios sociais que afetam a relação com as famílias dos estudantes, entre outros.
“Convidamos vinte escolas usuárias dos sistemas de ensino Positivo a participarem do processo de certificação. Oito aceitaram e chegaram a esse momento, depois de percorrer um caminho que não foi fácil”, disse Joseli Sartori, coordenadora regional da Editora Positivo, enaltecendo o esforço, o compromisso e a responsabilidade dos vencedores com a educação na era digital.
O assistente de TI, Virgílio Borges, e o advogado Lúcio Marcos Do Bom Conselho, ambos professores da Faculdade Cotemig, contaram que levaram um susto ao ver tudo o que o Colégio Cotemig precisava para obter a certificação. “Não tínhamos ideia da complexidade do assunto e do que é preciso ter e fazer para entregar um ambiente seguro para nossos alunos e professores”, disse Borges. “Mas conseguimos não apenas cumprir como ultrapassar as exigências do programa e hoje estamos preparados para usar as ferramentas da era digital com segurança”, completou.
A conquista do selo Escola Digital Segura foi comemorada também pelo diretor acadêmico da ETEP – Escola Técnica Professor Everardo Passos, professor Roberto Grechi. “Foi um processo trabalhoso, mas vimos como uma excelente oportunidade para aprender e para promover a escola. Sem dúvida, ter um certificado com esse nível de exigência, é um diferencial. E esse é só o começo. Vamos participar das outras etapas também”, avisou Grechi.
O diretor técnico da ETEP refere-se às outras categorias previstas pelo Instituto i.Start para certificar uma escola como Escola Segura. “Essa certificação é inédita e inclui quatro etapas que serão representadas pelos respectivos selos Tecnológico, Normativo, Pedagógico e Social. Nesse primeiro momento estamos certificando do ponto de vista da tecnologia, ajudando a escola, o professor e o aluno a se engajarem no movimento de uso responsável e seguro do ambiente virtual”, explicou a advogada Patrícia Peck, especialista em Direito Digital, idealizadora do Movimento Família Mais Segura na Internet e fundadora do i.Start.
Receberam o selo Instituto Samaritano de Ensino, de Franca (SP), ETEP – Escola Técnica Professor Everardo Passos , de São José dos Campos (SP), Colégio Castro Alves, de Cariacica (ES), Colégio Luterano – Unidade 1 e Unidade 2, de São Paulo (SP), Cotemig – Colégio e Faculdade, de Belo Horizonte (MG), Cidade El Shadai Centro Educacional, de Santo André (SP), e Escola Educação Criativa, de Ipatinga (MG).