Experiência do PNBL é apresentada no Panamá

30/07 - Evento debateu telecomunicações nos países ibero-americanos.

Da redação, com assessoria de imprensa

30/07/2013 – A experiência do Governo Federal brasileiro com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) foi apresentada durante o I Congresso Regional de Telecomunicações, realizado na Cidade do Panamá, de 23 a 26 de julho. O encontro reuniu representantes de governos, entidades reguladoras de telecomunicações, empresas públicas e privadas e organizações internacionais, além de especialistas e pesquisadores acadêmicos.

Durante o congresso, o diretor do Departamento de Banda Larga do MiniCom, Artur Coimbra, ressaltou a importância do uso do espectro de radiofrequências para estimular a expansão da banda larga na região. “A internet móvel não apenas promete ser um elemento chave nesse processo, como já vem apresentando índices de crescimento muito superiores ao da banda larga fixa”, destacou o diretor.

O PNBL foi bastante debatido, junto com outras políticas e mecanismos de intervenção, já que o objetivo do evento foi discutir estratégias para eliminar a exclusão digital em toda a região até 2020. Outros temas debatidos foram a implementação e o desenvolvimento de infraestrutura, a sustentabilidade do modelo de internet, as novas tecnologias, entre outros.

Além de participar de encontros organizados por instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Intel, Coimbra aproveitou a oportunidade para realizar várias reuniões com representantes de empresas e governos, sempre discutindo formas de alavancar a banda larga nos países ibero-americanos.

O PNBL foi criado em 2010 com o objetivo de expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. A meta é proporcionar acesso a banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014, à velocidade de, no mínimo, 1 Mbps. Além disso, o programa inclui outras medidas, como revisão de marcos regulatórios, desoneração de tributos para investimentos no setor e fortalecimento da política de atração de conteúdos para o Brasil.