Da redação
05/12/2012 – Nem bem a segunda edição do Festival de Ideias 2012 se encerrou, e a equipe do Centro Ruth Cardoso, que organiza o evento, iniciou os trabalhos para definir o formato da próxima edição. A intenção é reformular a periodicidade e investir na orientação e criação de rede autônomas, que se retroalimentem.
Com isso, em 2013 haverá um encontro nacional apenas, em São Paulo. A data ainda não foi fechada, mas deve ser entre 11 e 13 de novembro. Para sustentar a plataforma viva, o Centro Ruth Cardoso organizará periodicamente encontros de cocriação, além de manter ativa a plataforma online.
O desejo é constituir uma rede, que permita a cocriação diária, em todos os cantos do país. “Vamos acompanhar as primeiras reuniões de cocriação fora do Centro Ruth Cardos, e os responsáveis pelos locais vão assumir a coordenação de forma independente”, explica Carolina Gutierrez, coordenadora do Festival de Ideias.
No Centro Ruth Cardoso, os encontros serão bisemanais, acontecendo às terças e quartas-feiras, das 16h às 22h. Outros locais que realizem cocriação serão listados no site do festival. “A cada dois meses teremos um mutirão de desenvolvimento ágil. A pessoa que tiver uma ideia, leva e vamos iniciar o desenvolvimento concreto dessa ideia”, diz Carolina.
O encontro nacional continuará como vitrine para as ideias mais bem avaliadas da plataforma online, distribuindo capital semente. Na última edição do evento, acontecida nos dias 9 e 10 de novembro, foram divididos R$ 30 mil. Duas das ideias usam tecnologias da informação e comunicação: WiFiFree, que prevê a criação de um sistema de compartilhamento de senhas de redes Wi-Fi em espaços públicos, e o Find Me, aplicativo que permite localizar.
Gustavo Tijolo, idealizador do Find Me, recebeu R$ 1 mil de capital semente na última edição do encontro nacional. Durante os dois dias do evento, ouviu uma série de sugestões nos trabalhos de cocriação, acatou algumas, e descartou outras. Agora, busca maneiras de financiar a ideia. “Estou criando uma apresentação para buscar patrocinadores que queiram financiar a criação do aplicativo. O dinheiro recebido é pouco para conseguir programar e elaborar um aplicativo funcional”, diz. Apesar disso, recomenda. “No próximo, vou participar de novo”, conclui.
