Há dois anos
usando o software livre Open Office, a Câmara dos Deputados revogou, em
5 de janeiro, o pregão eletrônico para aquisição de licenças de 14
aplicativos Microsoft Office. O Open Office não deixaria de ser usado,
mas haveria opção pelo software proprietário. Reclamações dos usuários
referentes à incompatibilidade entre a plataforma exclusiva de
softwares livres com as atividades e necessidades da instituição e de
seus escritórios teriam levado à decisão de compra dos produtos
Microsoft. Entretanto, o pregão foi revogado pela direção da Casa, no
último instante. Segundo o pregoeiro, a causa estaria ligada a fatores
como a redução de apenas 0,3% em relação ao alto valor total envolvido;
inusual ausência de interesse competitivo, retratada pela ínfima
diferença entre o lance vencedor e os valores originais das propostas;
diferenças percentuais uniformes e inalteradas entre os preços
propostos pelas licitantes. Apesar das explicações oficiais,
especula-se que uma forte pressão da bancada pró-software livre, que
incluiria a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), fez com que o
presidente da Casa, Aldo Rebelo, adiasse a decisão, que permanece em um
impasse.
usando o software livre Open Office, a Câmara dos Deputados revogou, em
5 de janeiro, o pregão eletrônico para aquisição de licenças de 14
aplicativos Microsoft Office. O Open Office não deixaria de ser usado,
mas haveria opção pelo software proprietário. Reclamações dos usuários
referentes à incompatibilidade entre a plataforma exclusiva de
softwares livres com as atividades e necessidades da instituição e de
seus escritórios teriam levado à decisão de compra dos produtos
Microsoft. Entretanto, o pregão foi revogado pela direção da Casa, no
último instante. Segundo o pregoeiro, a causa estaria ligada a fatores
como a redução de apenas 0,3% em relação ao alto valor total envolvido;
inusual ausência de interesse competitivo, retratada pela ínfima
diferença entre o lance vencedor e os valores originais das propostas;
diferenças percentuais uniformes e inalteradas entre os preços
propostos pelas licitantes. Apesar das explicações oficiais,
especula-se que uma forte pressão da bancada pró-software livre, que
incluiria a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), fez com que o
presidente da Casa, Aldo Rebelo, adiasse a decisão, que permanece em um
impasse.