É o que vai acontecer, segundo especialistas, caso a nova legislação
sobre comunicação, em discussão no Senado dos EUA, seja aprovada sem
uma emenda que mantém a “neutralidade da rede”. Até o momento, as
operadores de telefonia e cabos, que possibilitam o acesso em alta
velocidade à internet, não diferenciam o conteúdo transmitido. Com o
fim da “neutralidade da rede”, as operadoras de telefonia podem fazer
cobranças diferenciadas para que o acesso a um site
seja mais rápido que a outro. Caso a “neutralidade da rede” não seja
mantida, torna-se inviável o surgimento de empresas criativas como o
serviço de buscas Google, que começou com poucos recursos e hoje é uma
gigante do setor. Motivo: as operadoras podem determinar como vai
funcionar a transmissão de dados, e que sites poderão ser acessados com
melhor desempenho. “Diria que, se a neutralidade não for aprovada, os
operadores de rede terão o poder de determinar qual será a cara da
internet no futuro. Incluindo como tudo será operado”, alertou Daniel
Inoue, senador democrata do Havaí, co-presidente da Comissão de
Comércio. O projeto da volta da neutralidade foi rejeitado, por 269 a
152 votos, na House of Representatives (similar à Câmara de Deputados) e, agora, tramita no Senado dos Estados Unidos.
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