O fenômeno já recebeu vários nomes: jornalismo cidadão, colaborativo,
amador, participativo. Independente da denominação, o surgimento de
sites de notícias em que os leitores também são jornalistas tem
provocado discussões em torno da produção de conteúdo.
Na rede desde outubro, o Brasil Wiki! segue a tendência da colaboração, com o slogan “Você é o repórter”. A iniciativa partiu dos jornalistas Eduardo Mattos e José Aparecido Miguel, apoiados pelo webdesigner Filipe Rafaeli, da Ciclo Design, e do programador de sistemas Marcelo de Toledo, da TMax Tecnologia.
São dez sessões (cotidiano, cultura, política, entre outras), além de links
específicos para conteúdo em áudio e vídeo. O cadastro é simples. Ao
confirmá-lo, o cidadão-repórter recebe um aviso quanto à
responsabilidade ao publicar notícias e convida-o a não hesitar em
fazê-lo.
Algumas empresas de comunicação já sentem o peso das mudanças e tentam
se adaptar. A Editora Abril, por exemplo, vai lançar a “Sou+Eu”,
revista impressa de entretenimento que convida os leitores a relatarem
suas aventuras, que serão analisadas pela equipe de jornalistas da
revista.
E o portal “O Globo” abriu espaço em seu site para colaboração de leitores.
www.arede.inf.br – Busque por “Jornalismo aberto ao cidadão-repórter”, artigo publicado na edição 20 de ARede.
www.opladi.com.ar/Entrevistas/RamonSalaverria.htm
– Entrevista com Ramon Salaverria, da Universidade de Navarra, na
Espanha, que discute as mudanças da web 2.0 do ponto de vista dos
jornalistas.
