Instituto Socioambiental lança site sobre terras indígenas

Plataforma antecipa plataforma digital colaborativa com informações sobre as 669 áreas indígenas do país.
09/01/2012 – O painel de indicadores socioambientais “De Olho nas Terras Indígenas” traz informações organizadas pelo Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas, do Instituto Socioambiental. Reúne dados comparativos sobre temas como pretensão minerária, direitos territoriais, desmatamento e sociodiversidade, apresentados na forma de mapas, gráficos dinâmicos e rankings. São informações sobre os 238 povos indígenas que vivem em 669 terras indígenas, somando uma população de cerca de 560 mil pessoas.
Os mapas permitem acompanhar, entre outros dados, a incidência de requerimentos de processos minerários em terras indígenas, o desmatamento acumulado a partir de 2000 e os focos de incêndio. Nos mapas, o usuário ainda pode encontrar a localização dos escritórios regionais da Funai e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Além disso, o site apresenta uma compilação de mais de 29 mil notícias sobre terras indígenas, dados sobre população, línguas faladas e projetos desenvolvidos com participação indígena. 
O conteúdo do site está organizado em torno de seis temas principais: Povos, Línguas e Demografia; Direitos Territoriais; Gestão; Ambiente; Sobreposição; e Pressões e Ameaças.O usuário pode navegar por esses temas em três recortes espaciais distintos, que permitem analisar informações em nível nacional, regional e local em cada uma das terras. O site foi elaborado a partir do Sistema de Informação de Áreas Protegidas do ISA, que é alimentado diariamente por uma rotina de pesquisas iniciada na década de 1980.
Para o desenvolvimento da plataforma, o ISA contou com o auxílio de antropólogos, indigenistas, geógrafos e biólogos, além de outras equipes do Instituto Socioambiental, em especial, dos programas Rio Negro e Xingu.
O objetivo é enriquecer esse sistema por meio da colaboração de novos parceiros, indígenas e não indígenas, incorporando tanto novos recortes, como novos temas. A ideia é que o site se torne uma plataforma colaborativa, uma ferramenta de informação e de luta para as comunidades indígenas, suas organizações e seus parceiros locais e regionais.

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