A Intel anunciou a criação, no Brasil, de um Centro de Definição de Plataforma, que vai se dedicar a desenvolver soluções tecnológicas que atendam às necessidades do mercado local e latino-americano. Uma das áreas que serão objeto de estudos vai tratar das iniciativas brasileiras de inclusão digital e de telecentros, segundo afirmou o diretor de marketing da subsidiária brasileira, Elber Mazaro.

O projeto abrange duas sub-redes. Uma educacional, que interliga os laboratórios de cinco escolas (e também são abertos à comunidade) do ensino fundamental e médio (outras cinco estão sendo incorporadas), com a Universidade Federal de Ouro Preto, responsável pelo conteúdo educacional da rede. A outra conta com 12 pontos de acesso, entre quatro secretarias municipais, um telecentro, e uma associação de desenvolvimento regional (com seis pontos disponíveis). Tudo a uma velocidade de 20 Megabits por segundo (Mbps).
A cidade está completamente coberta, segundo o coordenador do projeto, professor da UFOP, Américo Tristão Bernardes. A sub-rede educacional tem saída pela RNP, e a que liga os órgãos da prefeitura, telecentro e associação, pela Telemar. O próximo passo é estudar, em conjunto com a operadora, um modelo de negócio de baixo custo para sua reprodução em outras regiões. O Wi-Max (Worldwide Interoperability for Microwave Access) é uma extensão da tecnologia Wi-Fi e permite cobrir áreas com até 50 km com acesso à internet sem fio, em velocidades de até 74 Mbps.