Monitores de telecentros que já existem podem fazer os cursos da Rede de Formação?

Veja aqui os passos necessários para um telecentro em funcionamento candidatar seu monitor a participar dos cursos da Rede de Formação do projeto Telecentros.BR.

11/03/201 – A Simone, que trabalha no monitoramento de telecentros do Ministério das Comunicações, nos mandou a seguinte questão, depois de ler a matéria sobre a Rede de Formação do projeto Telecentros.BR:

“Os monitores que poderão participar são os que já estão atuando nos telecentros? Aqui em meu estado venho monitorando o funcionamento dos mesmos desde julho de 2009 e percebo a necessidade de um pessoal qualificado para exercer suas atividades diante da comunidade. Na sua maioria (os monitores) não tem noção de como desenvolver essas atividades, pois não tiveram a oportunidade de uma capacitação. Infelizmente, muitos destes telecentros não estão funcionado ainda por interesse do próprio municipio, ou seja, do responsável por eles. Para estes que já existem, poderia haver a oportunidade de participação nessa formação?”

A resposta da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI), que coordena o projeto Telecentros.BR, é que os telecentros que já existem podem receber itens do pacote de apoio do projeto, inclusive os cursos da Rede de Formação. Mas para isso precisam estar vinculados a uma das entidades que vai concorrer no edital de apoio aos telecentros. Então, Simone, os telecentros e monitores que queriam participar dos cursos precisam procurar quem, na região, vai apresentar proposta para o edital. E se articular para que sua demanda entre nesta proposta. No caso da Simone, como os telecentros que acompanha são vinculados o Minicom, provavelmente o próprio ministério vai apresentar uma proposta.

Veja como funciona o processo, passo a passo;

O programa apóia telecentros em funcionamento e novos. Em ambos os casos, pode apoiá-los com uma ou mais das ofertas: equipamentos novos ou recondicionados, conexão, bolsa e/ou formação para não bolsistas.

Conforme o edital lançado dia 24/02, no cadastro da proposta, a entidade proponente indica os telecentros para os quais demanda apoio, e especifica qual(is) da(s) oferta(s) requer para cada telecentro que consta de sua lista.

O procedimento no caso da pessoa que encaminhou a dúvida é:

1- articular-se a uma entidade proponente que se responsabiliza perante o programa pelo conjunto de telecentros em funcionamento que requerem apoio;

2- realizar o cadastro completo dos telecentros em funcionamento no ONID;

3- cadastrar a entidade proponente, a iniciativa, a proposta e os telecentros novos no SIATC; e

4- enviar a proposta por meio do formulário do SIATC e imprimir o PDF gerado pelo próprio sistema após este envio eletrônico, encaminhando-o em duas vias para a coordenação executiva (SLTI/MP), assinadas e rubricadas pelo representante legal e pelo coordenador da iniciativa.

O SIATC exigirá uma série de informações sobre a iniciativa (programa ou projeto de inclusão digital) de inclusão digital ao qual os telecentros da proposta se vinculam. Se não há iniciativa de âmbito local que os apoie, eles devem buscar se articular a alguma entidade proponente disposta a incluí-los em sua proposta.

A Comunidade Articulação Telecentros.BR foi aberta no ONID com o propósito de facilitar esta ponte, e funciona de maneira auto-gestionada entre os interessados
(http://padovan.utopia.com.br/mailman/listinfo/articulacao-telecentros-br ou via http://comunidade.onid.org.br e clicar no link)

Se a demanda desses telecentros é só pela formação, ainda assim eles precisam fazer parte de uma proposta apresentada formalmente por uma entidade proponente, que indicará no SIATC que tal e tal telecentro demandam “1 vaga no curso de formação” ou “2 vagas no curso de formação”.

Resumindo, a resposta é “SIM”, desde que atendidos aos requisitos e procedimentos.