Do Tele.Síntese
23/09/2013 – O crescimento da banda larga em todo o mundo, em 2012, foi especialmente estimulado pelo significativo avanço da banda larga móvel, de acordo com levantamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT), “O Estágio da Banda Larga em 2013: Universalizando a Banda Larga”, divulgado hoje (23). Em 2014, o número de subscrições móveis deve ir além dos 7 bilhões, e ultrapassar a própria população mundial. No ano passado, no item penetração da banda larga móvel, o Brasil ocupava um modesto 44º lugar (36,6 por grupo de 100 habitantes), atrás da Rússia (25º, 52,9%), não muito distante da Alemanha (40º, 41%), mas à frente da Bélgica (48º, 33,3%), do Chile (57º, 28%) e da China (75º, 17,2%).
Em número de residencias com conexão à internet, foi a melhor posição obtida pelo Brasil (25º lugar, com 45,4%) dentre os países em desenvolvimento. No mesmo grupo de países, no quesito de número de usuários internet, o país ocupava a 28ª posição, com 49,9%, atrás do Chile (15º colocado, com 61,4%), da Argentina (21º, 55,8%), mas à frente da China (42º, 42,3%) e da Índia (98º, 12,6%). Na avaliação geral de todos os países, no item de porcentagem de internautas, o Brasil ocupava o 72º lugar (45,8%), à frente da Rússia (69º, 53,3%), da China 88 º, 42,3%) e da Índia (145º, 12,6%).
A UIT não definiu banda larga em termos de velocidades mínimas específicas de transmissão porque cada país tem seu próprio critério de classificação do mercado. Antes, a organização olhava a banda larga como integrante de um conjunto de quesitos: 100% de disponibilidade, grande capacidade de conectividade, permitindo a oferta conjunta de múltiplos serviços, simultaneamente.