Os preços estão em queda, mas ainda são salgados.

Os preços dos serviços de telecomunicações brasileiros caíram em 2009, mas o país está em 60ª no ranking de preços, entre 161 países.

25/02/2010 – Conforme o index divulgado na terça-feira pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), os celulares brasileiros continuam a ser os vilões dos custos do setor. Embora a participação do custo do celular em relação ao Produto Interno Bruto tenha caído 1,86% ( de 7,51% em 2008,para 5,66% no ano passado), o que demonstra que os preços caíram de um ano para outro, se adotado o critério de Paridade de Poder de Compra (PPP), o celular do brasileiro é o mais caro do mundo: US$ 42,18 para uma cesta de 25 chamadas saintes e 30 torpedos por mês, o que o coloca na última posição entre 159 países pesquisados.

Na região das Américas, o México foi o que apresentou a queda mais acentuada de preço no celular ( mais de 50%, segundo o estudo) de um ano para outro, com a cesta valendo US$ 14,66 pelo critério do poder de compra da população.

O preço da banda larga brasileira é o que melhor posiciona o Brasil no critério de renda (fica em 70º lugar) e representa 4,58% do PIB, queda acentuada frente aos valores de 2008, quando representava 9,61%. O seu valor, para 1 Gbps de oferta por mês é de US$ 34,13, se o usado o critério da PPP. Preço também médio em relação a outros países das Américas, onde Estados Unidos apresentam preços de US$ 20,00 México, US$ 27,61% e Chile, o país com a banda larga mais cara da região, US$ 71,18.

Na telefonia fixa, o Brasil ocupa a 86º posição, mesmo com queda acentuada nos preços 2,19% do PIB contra 5,91% de 2008. Mas pelo critério do poder de compra, uma cesta com assinatura mensal e 30 ligações de 3 minutos cada sai para o brasileiro por US$ 34,13 por mês. Na ponderação dos três serviços, o Brasil ocupa a 60ª posição, a mesma colocação de 2008. (Do Tele.Síntese).