O CPqD está testando, desde novembro de 2007, um sistema de
gerenciamento de conteúdo de vídeo para professores, o Serviço de Apoio
ao Professor em Sala de Aula (Sapsa), na Escola Municipal Janilde
Flores Gaby do Vale, em Hortolândia (São Paulo). É um produto para
escolas de ensino fundamental e médio, cuja proposta é enriquecer as
apresentações feitas pelos educadores, utilizando conteúdos digitais
nos aparelhos de televisão. “Funciona independente da plataforma: cabo,
TV digital terrestre, satélite”, explica o gerente de inovação e
marketing de produtos do CPqD, Hamilton da Costa Lamas. O sistema
auxilia o gestor de ensino a administrar os conteúdos digitais a serem
ofertados na rede da sua instituição. É um banco de dados, um servidor
de gestão, que trabalha com as mídias depositadas em um servidor. O
terminal de acesso aos conteúdos é a TV, conectada a um setop box
desenvolvido no CPqD. O sistema não dá acesso à internet. E o teste
será realizado até o fim do ano. “Estamos coletando dados sobre o uso e
a aplicação”, diz Hamilton. Uma nova versão, por exemplo, vai permitir
ao professor selecionar o vídeo fora da sala de aula, em um computador
ligado ao sistema (que está no servidor da rede). O CPqD negocia com
dois clientes a oferta do produto, cujo valor depende do modelo de
negócio. “Pode ser definido um valor por uso, por licença, por venda de
pacote fechado.” Para equipar cada sala de aula, ele estima um
investimento de R$ 3 mil a R$ 4 mil, entre cabeamento, TV, setop box interativo, além do servidor (R$ 5 mil).
Para usar vídeo nas escolas
O CPqD está testando, desde novembro de 2007, um sistema de
gerenciamento de conteúdo de vídeo para professores, o Serviço de Apoio
ao Professor em Sala de Aula (Sapsa)