Lúcia Berbert
Do Tele.Síntese
06/11/2012 – O Ministério das Comunicações vai apresentar, nos próximos meses, uma nova versão do Plano Nacional de Banda Larga – o PNBL 2.0, com ações de longo prazo, até 2022, mas com metas objetivas até 2014, coincidindo com o fim do mandato do governo atual. A informação é do secretário executivo da pasta, Cezar Alvarez, que fez um balanço positivo dos dois anos e meio do plano, durante o 31º Encontro Tele.Síntese, que acontece hoje, em Brasília. Ele disse que nova releitura incluirá ações na área de radiodifusão, além de inclusão digital e conteúdo.
Segundo Alvarez, quando o PNBL foi lançado em 2010, o Brasil tinha 24 milhões de domicílios com computador e, desses, 17 milhões com conexão à internet: “Atualmente, são 45 milhões de casas com computador e mais de 30 milhões conectadas”, disse.
“A velocidade das conexões – em 2010, 44% eram de 64 Kbps – chega, em 2012, a 2 Mbps para 40% das casas. E a penetração praticamente dobrou”, afirmou Alvarez, reconhecendo que a concentração de internautas nas regiões mais ricas diminuiu pouco. O preço médio das conexões, que em 2010 era de R$ 93, caiu para R$ 35, valor máximo previsto no PNBL, para velocidade de 1 Mbps.
A nova versão do plano terá como principais metas o aumento da velocidade para 4 Mbps para 5 Mbps e massificação ou universalização do acesso.