10/12/2014 – A Proteste – Associação de Consumidores cobrou hoje (10), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações (Minicom), medidas para fazer as operadoras móveis melhorarem a qualidade da banda larga móvel oferecida no país.
Ao analisar os resultados do balanço da qualidade divulgado ontem pela Entidade Aferidora da Qualidade (EAQ) para o terceiro trimestre do ano, a associação afirma haver concentração da qualidade nas em regiões mais ricas, em detrimento das mais pobres.
“Estes resultados deixam claro que há descasamento entre oferta e demanda”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Propteste, em comunicado à imprensa. Segundo a organização, o usuário tem direito de acesso aos serviços de telecomunicações “com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua natureza, em qualquer ponto do território nacional”.
A ONG reforça que os resultados das medições “são fundamentais para o consumidor se informar e para a Anatel tomar medidas que permitam a melhoria progressiva da qualidade do serviço, num setor que é o mais reclamado nas entidades de defesa do consumidor”.
A aferição mede a velocidade instantânea e a velocidade média de download. Para a velocidade instantânea, as empresas têm que, em pelo menos 95% das medições, apresentar velocidade de, no mínimo, 20% do que foi contratado. A velocidade média medida durante o mês deve alcançar 60% da velocidade contratada, de acordo com o regulamento. (Com assessoria de imprensa)