Raitéqui
A tecnologia a seu alcance
ARede nº 96 – janeiro/fevereiro de 2014
Cidadania no mapa
A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) criou um mapa colaborativo de Porto Alegre no qual é possível apontar problemas da cidade, pedir melhorias ou cobrar ação das autoridades. O site segue o conceito de Wikicidade, em que uma vasta quantidade de informações sobre o município é colocada na rede pelos moradores. Como dizem os organizadores do site, “você pode chamar as pessoas para ajudarem a transformar essa ideia em realidade”.
www.portoalegre.cc
Escravidão fiscalizada
A organização Repórter Brasil, que denuncia trabalho escravo país afora, lançou o aplicativo Moda Livre. O programa reúne informações sobre o que empresas já flagradas por fiscais do Ministério do Trabalho vêm fazendo para evitar que peças de roupa sejam produzidas por mão de obra escrava. Compatível com celulares Android e iOS, o app faz um ranking das companhias mais atuantes para erradicar de sua cadeia produtiva práticas abusivas de trabalho.
bit.ly/1etiSPC
O som das comunidades
O pessoal do Rebaixada – projeto desenvolvido na Universidade do Estado do Rio de Janeiro com o intuito de investigar e experimentar o uso de novas tecnologias nas manifestações – publicou um app para ouvir rádios comunitárias do Brasil e do mundo. Os criadores querem dar uma força às emissoras que efetivamente valorizam as culturas locais. O RadCom é compatível com Android ou iOS. Quem tiver uma rádio livre ou comunitária, pode entrar para a lista. É só preencher um formulário.
bit.ly/1bkvkNl
Cheiro de bit no ar
Os japoneses criaram um acessório para celulares Android e iOS capaz de emitir odores. O produto, chamado Scentee, é acoplado ao celular e libera aromas quando chegam mensagens, ligações, ou quando for hora de um compromisso. Uma das sugestões é usar o aroma de café como despertador. Mas é preciso deixar claro: o produto emite apenas um aroma por vez. Depois que acabar o sachê, o usuário pode farejar outros ares. Custa cerca de R$ 90, sem frete.
www.scentee.com
DNA informático
Os pesquisadores do instituto Helmholtz-Zentrum Dresden-Rossendorf (HZDR), na Alemanha, desenvolveram uma técnica para espalhar estruturas de DNA em uma superfície microscópica, facilitando a criação de circuitos tão pequenos que caberiam dentro de uma célula humana. A vantagem está no custo. Até hoje, criar nanotubos a partir de DNA era custoso, e por isso, sem aplicação industrial. A nova técnica despeja ions sobre montes de DNA, que então forma padrões, os nanotubos, sobre a superfície. Funciona como o vento que movimenta dunas na praia. Esse “macete” científico de dobrar DNA para criar circuitos foi batizado, não à toa, de técnica Origami.
www.hzdr.de/db/Cms?pNid=473&pOid=40853www.hzdr.de/db/Cms?pNid=473&pOid=40853
Conhece a Julia?
Quem?! Julia, a menina dos olhos de um grupo de nerds que resolveram criar a linguagem perfeita de programação. Dois anos atrás, quatro desenvolvedores tiveram a ideia de montar uma forma de programação tão rápida quanto a C, que tivesse a versatilidade da Python ou Ruby (jeitos de escrever software). Daí surgiu Julia, que reúne o melhor de todos os mundos. Dá pra construir aplicações web muito, muito rápidas, pois, entre outras coisas, dispensa o Java e o XML. Quem quiser pode encarar o desafio. Ah, e não custa lembrar: é gratuita, livre, aberta e aceita funções de C e Fortran.
julialang.orgjulialang.org
DICA espírito Livre
Adeus Skype e Hangout
Imagine uma solução de videoconferência para até oito pessoas, gratuita e em código aberto. Impossível? Não! O Appear.in é livre, baseado no WebRTC – API elaborada pela World Wide Web Consortium (W3C) para permitir aos navegadores executar aplicações de chamada telefônica, video chat e compartilhamento P2P sem uso de plugins. Também dispensa registro. Basta criar uma sala e sair conversando.
appear.in
