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ARede nº 100 – setembro/outubro de 2014

Muito barulho? Então, bota pra carregar

revista-arede-100-raitequi-01Parece coisa de ficção: aproveitar os ruídos de um ambiente para carregar a bateria do celular. Mas não é: pesquisadores da Nokia e da Queen Mary University of London, no Reino Unido, acreditam nessa ideia e já trabalham em um protótipo. O projeto consiste em utilizar o óxido de zinco piezoelétrico para revestir a bateria, que seria carregada por meio do chamado “efeito piezoelétrico”. Traduzindo, o óxido cria uma voltagem quando se expande e quando se contrai. Essa voltagem é capturada por contatos elétricos para o carregamento da bateria. Os cientistas estão desenvolvendo nanobastões de óxido de zinco capazes de gerar 5 volts. Muito prático. Quando não dá pra falar, dá pra carregar.

http://bit.ly/WlvMJC

 

 

 

 

 


Em breve, a máquina humanizadarevista-arede-100-raitequi-03

Que tal um chip com a capacidade de um supercomputador e também sensível como um cérebro humano? Batizado de “neurossináptico”, foi desenhado a partir do córtex cerebral. De acordo com os pesquisadores da IBM, responsável pelo projeto, o chip imita o funcionamento do lado direito do cérebro, onde estão as funções percebidas pelos sentidos. Cerca de um milhão de neurônios programáveis e 256 milhões de sinapses programáveis estão no chip, que tem 4.096 núcleos e 5,4 bilhões de transistores. Consumindo meros 70 miliwatts, faz 46 bilhões de operações sinápticas por segundo. “Vamos ser claros: não construímos o cérebro, ou qualquer cérebro. Nós construímos um computador que é inspirado no cérebro”, disse Dharmendra Modha, pesquisador-chefe do departamento de Computação Cognitiva da IBM. Ufa!  

goo.gl/8Itd9F

 

 

 

 


Diagnósticos mais precoces e mais precisos

Ao avaliar suspeitas de autismo em bebês e crianças pequenas, os profissionais de saúde precisam fazer testes demorados, desdobrando-se para fazer observações atentas de diversos comportamentos, enquanto tentam medir o tempo das reações a estímulos. Em pouco tempo essa avaliação pode receber uma ajuda da tecnologia. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da University of Minnesota e da Duke University, nos Estados Unidos, criaram um software para medir a atenção visual de crianças durante os testes comportamentais a partir da gravação de vídeos. Os primeiros resultados da aplicação do software, já publicados, foram positivos. Mas a equipe ainda trabalha
para tornar a ferramenta mais abrangente.

http://bit.ly/1qdlbgu

 

 


DICA espírito Livre – www.revista.espiritolivre.org

Primeiro beta público do Elementary OS Freya é liberado
O lançamento do Elementary OS traz uma nova linguagem de design, como um cabeçalho unificado (em alguns casos, o cabeçalho foi completamente removido) e elementos de interface de usuário adaptáveis, como a opacidade da barra de status. Os ícones também foram atualizados, há novas transições de tela e vários updates para os apps do Elementary (como media player Noise, Calendar e navegador Midori). O Freya é baseado no Ubuntu 14.04.1 e, como tal, herda componentes como o Linux kernel 3.13 e vários drivers de hardware. Para baixar e mais informações: goo.gl/g3XEsC.

 


Procurado e achado!

“Como capturar um fugitivo que se esconde há 14 anos, viaja frequentemente entre continentes, fala uma dúzia de línguas e pode estar em qualquer lugar do planeta?” A resposta à pergunta, feita no site do FBI, é: com tecnologia. Pelo menos, com um boa ajuda de ferramentas digitais. Foi assim que a polícia pegou um estadunidense acusado de rapto e abuso sexual de crianças, que vivia no Nepal. Há três meses, a agência decidiu cruzar as informações não só desse, mas de outros procurados, com as captadas por um programa de reconhecimento facial ao qual são submetidos passaportes de vários locais do mundo. Com o software Comey, desenvolvido em parceria com a MorphoTrust, o FBI estima chegar, em 2015, a cerca de 52 milhões de imagens na sua base de dados.

goo.gl/s8kVaG

 


O segredo dos nossos olhos

revista-arede-100-raitequi-02Outra novidade para um futuro um pouco mais distante, porém não menos provável, é objeto de estudo de parceria entre a Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Microsoft. O projeto trabalha na criação de telas para dispositivos portáteis que dispensam os óculos de pessoas com problemas de visão – mesmo as deficiências mais graves. Algoritmos de pré-filtragem alteram a imagem de acordo com a necessidade do usuário. Um protótipo já está em testes. Que não demore para vir o produto final.

goo.gl/V1TLBM