Raitéqui – Nem Guerra nem Paz. Online.

Está disponível a versão online do livro
“Nem Guerra nem Paz” no site do projeto COAV (sigla em inglês para
Crianças em Violência Armada Organizada), que tem, como principais
objetivos, identificar a existência de crianças envolvidas em grupos
armados em regiões que não estão em guerra, produzir e divulgar
informações, conscientizar a comunidade internacional e compartilhar
soluções. Disponível em inglês, português e espanhol, o estudo mapeia o
crescimento da participação de crianças e adolescentes na violência
armada organizada em dez países; desafia os parâmetros do que é
conflito de armas, delinqüência e crime – uma realidade comprovada
pelos índices de violência atuais, resultantes do envolvimento
crescente de jovens em grupos organizados, que atuam fora de áreas
tradicionalmente consideradas como zonas de guerra; apresenta
comparações contextuais entre crianças e jovens envolvidos nos grupos;
e confronta história, estrutura, funcionamento dos investigados, bem
como motivações, desejos e o cotidiano de seus integrantes. A proposta
foi realizada pela ONG Viva Rio com o apoio da IANSA (International
Action Net on Small Arms) e o patrocínio das instituições Save The
Children da Suécia, Fundação Ford e DFID (Department for International
Development) do Reino Unido, e idealizada no Seminário sobre Crianças
Afetadas pela Violência Armada Organizada, realizado no Rio de Janeiro
em setembro de 2002. Com base nos dados disponíveis e após consultar
referências internacionaisna área de proteção à criança, a Viva
Rio selecionou 11 países – Brasil, Jamaica, El Salvador, Equador,
Honduras, Colômbia, Estados Unidos, Irlanda do Norte, Nigéria, África
do Sul e Filipinas – nos quais foi constatado o envolvimento de menores
em grupos armados, e firmou parcerias com instituições locais de
atuação na área para a realização do estudo. A principal finalidade do
relatório é incluir o tema ‘Crianças em Violência Armada Organizada’ na
pauta dos movimentos locais, nacionais e internacionais em defesa da
criança, através da identificação de regiões afetadas; destacamento de
ações bem sucedidas para difundir soluções locais entre diferentes
países; sugestão de temas para formadores de políticas públicas no
âmbito internacional e da conscientização da comunidade internacional
sobre a questão.