A organização
não-governamental Meninos do Morumbi, que atua no Morumbi, zona sul de
São Paulo, lançou um discador gratuito para usuários que fazem conexão
discada à internet. Até meados de janeiro, 3,2 mil usuários já haviam
obtido o programa no site. O objetivo é que o volume de acesso por meio
do discador, ou seja, o número de minutos gastos na conexão pela linha
telefônica, garanta à OnG uma remuneração por parte das operadoras de
telefonia. “Como acontece no modelo de negócio dos provedores de acesso
gratuito”, explica Antonio Balochini, voluntário da entidade desde sua
fundação, em 1996, e diretor da Telium Network (antiga IFX).
A Meninos do Morumbi também lançou o projeto Meninos do Linux, para
formar cerca de cem jovens da comunidade em serviços de programação de
dados e suporte técnico na plataforma livre para usuários da região. “O
pequeno empresário da comunidade não tem dinheiro para comprar sistemas
para ambiente Windows; como somos totalmente contra a pirataria, vamos
mostrar que o software livre também é bom e não tem tanto custo”,
argumenta Balochini. Ele estima 2 milhões de habitantes no bairro – só
em Paraisópolis, seriam 100 mil. Os meninos credenciados a prestar
serviços também vão formar outros jovens, como multiplicadores.
não-governamental Meninos do Morumbi, que atua no Morumbi, zona sul de
São Paulo, lançou um discador gratuito para usuários que fazem conexão
discada à internet. Até meados de janeiro, 3,2 mil usuários já haviam
obtido o programa no site. O objetivo é que o volume de acesso por meio
do discador, ou seja, o número de minutos gastos na conexão pela linha
telefônica, garanta à OnG uma remuneração por parte das operadoras de
telefonia. “Como acontece no modelo de negócio dos provedores de acesso
gratuito”, explica Antonio Balochini, voluntário da entidade desde sua
fundação, em 1996, e diretor da Telium Network (antiga IFX).
A Meninos do Morumbi também lançou o projeto Meninos do Linux, para
formar cerca de cem jovens da comunidade em serviços de programação de
dados e suporte técnico na plataforma livre para usuários da região. “O
pequeno empresário da comunidade não tem dinheiro para comprar sistemas
para ambiente Windows; como somos totalmente contra a pirataria, vamos
mostrar que o software livre também é bom e não tem tanto custo”,
argumenta Balochini. Ele estima 2 milhões de habitantes no bairro – só
em Paraisópolis, seriam 100 mil. Os meninos credenciados a prestar
serviços também vão formar outros jovens, como multiplicadores.
Parado entre os anos de 2003 e 2005, após a desativação do projeto
Garagem Digital (mantido pela fabricante de micros HP, agora com outras
parceiras), o “espaço tecnologia” da entidade, onde está o laboratório
de informática, será retomado para a oferta dos cursos. Balochini atuou
com empresas de provimento de acesso (WeBrazil), há bastante tempo,
atualmente no provedor Telium Networks, que opera como o braço
tecnológico de apoio à OnG – o núcleo do que seria um centro de
desenvolvimento para a comunidade. “Quero levar a experiência
empresarial para viabilizar novos projetos sociais”, diz.
www.meninosdomorumbi.org.br • Meninos do Morumbi