Pesquisadores da Universidade de Toronto desenvolveram um programa que
possibilita burlar sistemas de restrição de acesso a sites, como ocorre
na China. O Psiphon engana firewalls. Um usuário de um país “livre”
vira ponto de acesso para usuários “controlados”. Como? O “livre”
adiciona contatos de “controlados” e estes entram nos sites por meio
dos que não sofrem censura.
Os dados do internauta controlado são criptografados (tornados
secretos por meio de códigos), ou seja, não é possível identificar a
origem da conexão, impedindo a punição de quem utilizar o Psiphon.
Seria possível detectar apenas que um usuário se conectou a outro,
porém os portais acessados e conteúdos publicados estariam sob sigilo.
Uma possível decorrência disso é a publicação de conteúdos que ferem os
direitos humanos, já que o internauta não seria identificado. Para
combater essa contrapartida negativa, os dados do usuário “controlado”
ficarão em mãos da Universidade de Toronto, que seria a responsável
pela averiguação das páginas consultadas.
http://psiphon.civisec.org/ – Psiphon
