Rede óptica interligará instituições de ensino e pesquisa do Paraná

29/09/09 - O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) inaugura amanhã, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Rede Metropolitana de Curitiba, que vai interligar 14 instituições de ensino superior em velocidade de 1Gbps.

29/09/09 – A Rede Metropolitana de Curitiba, que será inaugurada amanhã pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), é uma infraestrutura óptica dedicada a interligar Instituições de Ensino Superior (IES) e centros de pesquisa curitibanos. Faz parte da iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCT).

A rede, que utiliza velocidade de 1Gbps, com a possibilidade de ampliar essa capacidade no futuro, tem 110 quilômetros de extensão. Os investimentos para a implementação foram da ordem de R$ 1,5 milhão. A iniciativa teve a parceria da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para a permuta de infraestrutura – a empresa cedeu seus postes para passagens de cabos ópticos em troca da utilização de um par de fibras.

A Redecomep é uma iniciativa do MCT, custeada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), que prevê a instalação de redes de alta velocidade integrando as principais instituições de ensino e pesquisa em 27 cidades. Todas as redes metropolitanas serão interligadas à rede Ipê, a rede acadêmica brasileira, que conecta cerca de 600 IES e centros de pesquisa em todo o País.

A Rede Metropolitana de Curitiba integra as universidades Federal do Paraná (UFPR); Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Instituto Federal do Paraná (IF-PR); Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Companhia de Informática do Paraná (Celepar); Centro Internacional de Tecnologia de Software (Cits), Centro Nacional de Pesquisa de Florestas (Embrapa – Paraná); Faculdade de Artes do Paraná (FAP); Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná; Instituto de Pesos e Medidas (Ipen/Inmetro); Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec); Parque da Ciência Newton Freire Maia; Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (TecPar).

Com esta inauguração, serão 15 redes metropolitanas em operação. Já estão em operação as de Belém (PA), Vitória (ES), Manaus (AM), Florianópolis (SC), Brasília (DF), Natal (RN), São Paulo (SP), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Goiânia (GO), Campina Grande (PB), Salvador (BA), Cuiabá (MT) e Aracaju (SE).

Benefícios

A implantação das redes ópticas já permite a obtenção de resultados positivos para as IES e centros de pesquisa conectados pelas Redes Metropolitanas em operação. Entre os benefícios pode-se destacar as vantagens econômicas, como a redução do valor pago pela conexão à Internet e o aumento da velocidade de acesso, e o estímulo a projetos colaborativos com a participação de pesquisadores de diversos pontos do País.

A demanda por conectividade no interior do país e os resultados positivos estimularam uma expansão do projeto Redecomep. No âmbito desta nova fase, dez municípios que contam com, pelo menos, duas IES, serão beneficiadas. 

A Redecomep chegará a São Carlos (SP), Campinas (SP), Itajubá (MG), Ouro Preto (MG), Pelotas (RS), Petrolina (PE), São José dos Campos (SP), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Niterói (RJ) e Petrópolis (RJ).

O processo de implantação dessas redes comunitárias segue os moldes das Redes Metropolitanas. As instituições participantes formam um consórcio e são negociadas parcerias estratégicas com governos locais e empresas de infraestrutura, para reduzir o custo da construção e garantir a manutenção da Rede após a inauguração. (Com informações do MCT)