22/11/2011
Da Fundação Telefônica
A Fundação Telefônica e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançam, na quinta-feira (24), a Rede Latino-Americana contra o Trabalho Infantil, um espaço virtual destinado ao debate e à troca de experiências para o enfrentamento do problema, que afeta 14 milhões de crianças no continente. O lançamento acontecerá durante o Fórum Regional contra o Trabalho Infantil, realizado em Lima, no Peru.
O objetivo da rede é promover o encontro de pessoas de toda a América Latina, como organizações e articuladores sociais, especialistas, governos e a sociedade em geral para discutir, refletir e trocar ideias, práticas, dificuldades e avanços sobre o combate ao trabalho infantil. Este processo será importante para levantar problemas, êxitos e propostas para pautar os temas de discussão do IV Encontro Pró-Menino de 2012 e a Conferência Mundial sobre Trabalho Infantil, que acontecerá no Brasil em 2013.
A Rede Latino-Americana foi criada a partir da experiência do III Encontro Virtual Pró-Menino da Fundação Telefônica, realizado em 2010, e que contou com a participação de mais de sete mil pessoas. “A partir daí, surgiu a ideia de manter e potencializar a articulação já estabelecida – e que não parou de crescer”, explica Gabriella Bighetti, diretora de Programas da Fundação. Assim, juntamente com a OIT, foi concebido um novo espaço na web que já nasce com aproximadamente nove mil participantes.
Causa da Fundação Telefônica
O combate ao trabalho infantil é uma das causas da Fundação Telefônica. Para isso, foi criado há 11 anos o programa Pró-Menino, cuja missão é contribuir para a erradicação do problema na América Latina. O programa, que se constitui na principal iniciativa desenvolvida no âmbito do setor privado para lutar contra o trabalho precoce, está alinhado aos Objetivos do Milênio, que propõe a erradicação das piores formas de trabalho infantil até 2015, e de todo trabalho infantil antes de 2020.
O Pró-Menino atende diretamente a mais de 245 mil crianças e adolescentes da América Latina. Seus pilares básicos são as 108 organizações não-governamentais, que mobilizam mais de 5.000 trabalhadores sociais de alta qualificação e especialização. No Brasil, aproximadamente 10 mil crianças e adolescentes participam de projetos de combate ao trabalho infantil.
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