o estado da banda larga

Relatório da ONU traça o perfil da banda larga no mundo

24/09 - Documento sugere a gestores públicos associar a construção da malha de fibra óptica à de redes de infraestrutura.

Redação, com informações da ONU

o estado da banda larga24/09/2012 – Um novo relatório da Organização das Nações Unidas classifica 177 países de acordo com as suas políticas nacionais de banda larga e o impacto econômico que o acesso e uso da internet estão tendo em suas populações.

O relatório Estado de Banda Larga 2012: Alcançar Inclusão Digital para Todos avalia a implantação da banda larga em todo o mundo e acompanha o progresso na acessibilidade deste serviço entre os países. É o primeiro produzido pela Comissão da ONU de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital.

O documento foi lançado domingo (23/09) na 6ª reunião da Comissão, em Nova York. O relatório revela que, enquanto o acesso doméstico à internet cresceu no ano passado, o uso individual da internet parece lento. O relatório destaca as formas como a banda larga está melhorando a vida de pessoas em todo o mundo em termos de saúde, educação e sistemas de pagamento, bem como as formas em que se promovem a inovação e a aquisição de novas competências.

Destaca-se a importância de parcerias entre os setores público e privado, com uma liderança política clara para facilitar a implantação da banda larga em todo o planeta. O texto traz diversas recomendações aos gestores e reguladores dos países membros da ONU no que tange a implementação da internet rápida em seus territórios.

As sugestões da ONU para agilizar a disseminação de conexões velozes são:

  • Buscar novos métodos de gestão do espectro, como permitir aos operadores a possibilidade de diversificar o modo de exploração do que foi leiloado;
  • Associar a implantação de redes de fibra óptica e cabeamento à construção de malhas viárias, de esgotos, luz e água;
  • Dispor de fundos e linhas de financiamento dedicadas à construção da infraestrutura de banda larga;
  • Rever com mais frenquência, e mais rapidamente, as normas que regulamentam o setor;
  • Usar um regime de licenças únicas em que a diferenciação entre exploração de TV, internet e telefonia seja menos restritiva;
  • Ter um mesmo regulador para empresas de telecomunicações e radiodifusão;
  • Reduzir impostos sobre o setor;
  • Estimular o uso de conteúdo local nos equipamentos;
  • Ampliar a demanda por banda larga a partir de iniciativas de E-Gov;
  • Criar índices estatísticos que avaliem o uso das TICs no país;
  • Incorporar práticas sustentáveis às políticas e normas de TICs;
  • Incentivar a formação de profissionais na área.