Da redação, com assessoria de imprensa
29/07/2013 – O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (Sepin/MCTI), Virgilio Almeida, e representantes do programa Start-Up Brasil, anunciaram nesta segunda-feira (29) os projetos escolhidos para a primeira turma de aceleração.
A partir da análise das 908 inscrições (672 brasileiras e 236 estrangeiras), representantes do mercado, da academia e do governo selecionaram 45 projetos brasileiros e 11 internacionais, que farão parte de um programa de aceleração a ser desempenhado por uma das nove aceleradoras habilitadas ao Start-Up Brasil.
O secretário lembrou que o Start-Up Brasil é uma iniciativa-chave do programa TI Maior, que busca criar no Brasil um espaço especial para o surgimento de empresas com produtos e serviços de TI inovadores.
O programa tem dois grandes componentes: as aceleradoras qualificadas e as empresas nascentes selecionadas pela iniciativa que, juntas, visam criar um ambiente competitivo e inovador para ideias vindas de universidades, para projetos vindos de empreendedores e para investidores em busca de produtos e serviços de sucesso.
“O Start-Up Brasil atrai os talentos tanto do Brasil como do exterior. Trata-se de um programa moderno, ágil e bem estruturado, que combina os interesses das empresas com os objetivos estratégicos do governo”, afirmou Virgilio. “É uma parceria público-privada que tem todas as condições de apoiar as empresas startups de TI [tecnologia da informação]”.
Na avaliação do responsável operacional pelo programa, Felipe Matos, o Start-Up Brasil é uma ação “inovadora”, porque o governo e a iniciativa privada trabalham em parceria. “De um lado, o governo financia o custo mais importante para uma startup, que são as pessoas. De outro, as aceleradoras oferecem o suporte de gestão e a inserção no mercado”, observou. “Esse é o principal diferencial, pois mais do que dinheiro, o programa oferece contatos, capacitação e mentorias em gestão, além de relacionamento e acesso a um rede de empresas e investidores. Também teremos o Hub Internacional no Vale do Silício, em parceria com a Apex. Os empreendedores contarão com o Espaço Start-Up Brasil, em São Francisco, onde poderão trabalhar e receber apoio para sua internacionalização”.
Segundo ele, todas as regiões do país e todos os continentes do planeta enviaram projetos. “Foram selecionados os melhores projetos, muitos deles, em áreas como educação, saúde, logística, turismo e energia, bem alinhados com áreas que consideramos estratégicas para o desenvolvimento do setor de TICs [tecnologias da informação e da comunicação] no Brasil”, avaliou Matos.
Confira na apresentação abaixo as empresas selecionadas: