Míriam Aquino
Do Telesíntese
01/03/2012 – Barcelona – Não são apenas as previsões de que a comunicação de dados irá crescer 18 vezes nos próximos cinco anos que preocupam os provedores de serviços de telecomunicações de todo o mundo. Há projeções de que a mudança no comportamento do usuário irá também acabar com a máxima vivenciada até hoje pelo setor, de que o consumo da internet é assimétrico, ou seja, a quantidade de arquivos baixados é bem maior do que a de arquivos enviados.
Para Kevin Johnson, CEO da Juniper Networks, em pouco tempo o vídeo acabará com a diferença entre o download e o upload na internet, transformando toda a web em uma rede simétrica.”Todo mundo será um broadcaster”, vaticina.
Segundo o executivo, uma prova de que este novo comportamento já começou ocorreu com a partida final do campeonato de futebol americano deste ano. Segundo ele, uma das operadoras de celular, a AT&T, registrou de seus clientes, durante o jogo, upload 40% superior ao download.
As mesmas projeções começam a ser feitas para o Brasil para a Copa do Mundo, em 2014, quando se imagina que a maioria dos torcedores que estarão nos estádios irão querer enviar fotos e vídeos dos jogos que estão assistindo.
Saúde
Já para John Donovan, CTO da operadora norte-americana AT&T, um dos maiores desafios da indústria é desenvolver plataformas confiáveis de m-saúde (m-health). Para isto, a empresa está firmando alianças com pequenos provedores de conteúdo – apps – e contar com uma plataforma capaz de chegar aos profissionais de saúde, usuários e companhias de seguro no momento instantaneamente.
(A jornalista viaja a convite da Alcatel-Lucent)
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